Ranking do mês

Ibovespa em abril: ações que dispararam e despencaram

Descubra quais foram as ações que mais valorizaram e caíram no Ibovespa neste mês de abril; índice finalizou o mês com alta de 3,69%

Ibovespa
Foto: Ibovespa/CanvaPro

O principal índice da Bolsa brasileira, o Ibovespa, registrou mais um mês de desempenho positivo e segue firme rumo às suas máximas históricas. Em abril, o índice subiu 3,69%, dando continuidade ao rali iniciado em março, quando o avanço foi ainda maior, de 6,08%.

Os investidores acompanharam uma movimentação intensa no mercado, marcada pelo bom desempenho de empresas do setor de consumo e educação — e por uma forte queda nas companhias aéreas e petroleiras.

Se por um lado nove ações dispararam acima de 20%, outras seis tombaram ao menos 15%, revelando o forte contraste entre os setores no mês.

Maiores altas do Ibovespa: GPA lidera disparada e consumo doméstico brilha

O grande destaque entre as altas de abril foi o papel do GPA (PCAR3), que valorizou impressionantes 36,89%, impulsionado por expectativas positivas no varejo e pelo apetite dos investidores em ações ligadas ao consumo interno.

Logo atrás, aparecem nomes como:

  • LWSA (LWSA3): +35,21%
  • Azzas (AZZA3): +29,96%
  • Yduqs (YDUQ3): +28,86%
  • Localiza (RENT3): +27,90%
  • Cogna (COGN3): +26,96%
  • Hypera (HYPE3): +24,52%
  • Assaí (ASAI3): +22,01%
  • Auren (AURE3): +20,87%

Essas empresas se beneficiaram de fatores como o aumento do consumo, reavaliações positivas dos analistas e maior fluxo de capital estrangeiro no mercado brasileiro.

Maiores quedas do Ibovespa: Azul lidera tombo com desvalorização de mais de 55%

Na outra ponta do Ibovespa, a maior baixa foi da Azul (AZUL4), que despencou 55,32% em abril. Isso porque, o motivo principal foi a fraca aceitação de uma oferta de ações da companhia, que gerou receios entre os investidores quanto à sua saúde financeira.

Em suma, outras quedas relevantes foram puxadas por empresas do setor de petróleo, impactadas pela desvalorização da commodity no mercado internacional. Dessa forma,veja as principais baixas:

  • Brava (BRAV3): -24,85%
  • PetroRecôncavo (RECV3): -20,79%
  • Petrobras (PETR3): -19,71%
  • Petrobras (PETR4): -17,35%
  • PRIO (PRIO3): -15,3%

Em suma, esse cenário pode mostrar como o setor aéreo e o de energia foram afetados por variáveis externas. Além disso, ele sugere o quanto o mercado segue volátil e sensível ao noticiário econômico.