O Bitcoin (BTC) atingiu um novo recorde nesta sexta-feira (2), ao chegar à marca de US$ 97 mil, impulsionado por mais uma semana de alta. Com isso, a chamada “dominância” da criptomoeda superou os 64%, alcançando seu maior nível em quatro anos.
O termo “dominância” se refere à participação do Bitcoin na capitalização total do mercado de criptomoedas — ou seja, o percentual do valor de mercado da moeda em relação a todas as demais criptos, como explicou a Exame.
No início de dezembro, a dominância do Bitcoin havia caído para menos de 55%, indicando um momento de maior interesse em altcoins, com investidores diversificando suas apostas fora da principal cripto. No entanto, o cenário se inverteu nos últimos meses, com o Bitcoin voltando a atrair a maior parte dos investimentos.
Entre o começo de 2025 e os primeiros dias de maio, a participação do Bitcoin no mercado subiu de 57,9% para 64,89%. Com isso, a moeda passou a concentrar quase dois terços de todo o valor do mercado de criptomoedas.
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Segundo Beto Fernandes, analista da Foxbit, o alívio nas tensões comerciais entre Estados Unidos e China e o otimismo com a regulação nos EUA foram fundamentais para a recuperação.
“Os investidores estão atentos aos dados da economia dos EUA, especialmente o PIB e o Payroll, que já mostram os primeiros sinais dos impactos do tarifaço”, comentou.
