
As ações da Embraer (EMBR3) fecharam esta terça-feira (6) com alta de 0,80%, cotadas a R$ 66,46. O papel acumula valorização de 90% nos últimos 12 meses.
A fabricante brasileira de aeronaves reportou prejuízo líquido ajustado de R$ 428,5 milhões no primeiro trimestre de 2025. Os dados foram divulgados nesta terça-feira (6). Para o JPMorgan, os principais destaques positivos foram a melhora contínua da margem EBIT da Aviação Comercial — que passou de -14,8% para -5,1% em um ano — e o forte desempenho da Aviação Executiva, cuja margem EBIT avançou 6,1 pontos percentuais, atingindo 11,1%.
Entre os pontos negativos, o banco destacou o crescimento da receita e da margem bruta abaixo das expectativas. A margem EBIT da área de Serviços e Suporte ficou em 10,0%, o menor patamar desde o quarto trimestre de 2022, conforme apontou o InfoMoney.
Segundo a Embraer, a carteira de pedidos chegou a US$ 26,4 bilhões no primeiro trimestre deste ano — um aumento de US$ 5,3 bilhões em relação ao mesmo período de 2024, quando somava US$ 21,1 bilhões, alta de 25,1%.
Embraer (EMBR3) sobe com recorde de pedidos no 1T25
As ações da Embraer (EMBR3) registraram valorização expressiva nesta quarta-feira (23), impulsionadas pela divulgação da carteira de pedidos do primeiro trimestre de 2025 (1T25).
O otimismo dos analistas reforça a confiança do mercado na trajetória de crescimento da fabricante brasileira de aeronaves, que apresentou resultados sólidos mesmo em um período sazonalmente mais fraco.
Analistas reforçam confiança em segmentos estratégicos
Segundo o BTG Pactual, embora o crescimento de entregas ainda enfrente limitações no curto prazo, a Aviação Executiva e o setor de Defesa demonstram grande potencial.
O trimestre costuma ser mais fraco historicamente, o que torna os resultados ainda mais relevantes.
A ausência de dois jatos comerciais esperados não apagou o desempenho positivo.
Se esses aviões tivessem sido entregues, os números estariam próximos ao consenso do mercado.