
A Auren Energia (AURE3) reportou um lucro líquido de R$ 54 milhões no primeiro trimestre de 2025, o primeiro período completo como companhia combinada após a compra da AES Brasil. O resultado foi 64,3% menor no comparativo com o mesmo período do ano passado.
O lucro da geradora renovável contrasta com o resultado líquido de R$ 151,3 milhões no primeiro trimestre de 2024, segundo o balanço divulgado nesta quarta-feira (7).
A Auren é controlada por Votorantim e CPP Investments. Em outras linhas do balanço, o Ebitda — lucro antes de juros, impostos, depreciação e amortização — ajustado totalizou R$1,2 bilhão nos primeiros três meses do ano, equivalente a um avanço de 65,7% no comparativo anual.
Desse total, cerca de R$1,1 bilhão ficou por conta do segmento de geração da Auren — área que registrou um crescimento de 50% ano a ano, impulsionada principalmente pelo maior volume de energia produzida.
Por fim, a Auren informou que seguirá focada na execução e conclusão da integração da AES Brasil — uma transação de R$7 bilhões que tornou a geradora renovável a terceira maior geradora de energia do país — até o final do ano, dando destaque à captura de sinergias e recuperação da disponibilidade dos ativos eólicos incorporados, segundo o InfoMoney.
Auren Energia (AURE3) reduz dívida com debêntures
Auren Energia (AURE3), uma das principais empresas do setor de energia renovável no Brasil, anunciou na última quarta-feira (23) uma importante movimentação financeira: a redução de sua dívida bruta por meio da amortização e liquidação de debêntures.
A operação reforça a solidez da companhia e sinaliza ao mercado maior equilíbrio financeiro no médio e longo prazo.
Amortização de debêntures reduz endividamento
A companhia informou que realizou a amortização facultativa parcial da quarta emissão de debêntures, no valor de R$ 3,2 bilhões.
Esse montante representa 59% do total emitido, que soma R$ 5,4 bilhões. Com vencimento previsto para outubro de 2028, os papéis têm custo crescente anual.
No entanto, o modelo adotado pela Auren permite amortizações antecipadas sem penalidades.
A redução da dívida por meio de amortização extraordinária está alinhada à estratégia de gestão eficiente de passivos, frequentemente buscada por empresas de capital aberto.
Sendo assim, a companhia sinaliza ao mercado sua preocupação com o controle de custos e a sustentabilidade financeira de suas operações.