
As autoridades do governo chinês e norte-americano se reuniram em Genebra, Suiça, para o primeiro dia de negociações sobre as tarifas. Conforme avaliação do presidente dos EUA, Donald Trump, houve “grande progresso” nas negociações comerciais.
“Uma reunião muito boa hoje com a China, na Suíça. Muitas coisas foram discutidas, muitas foram acertadas. Uma redefinição total foi negociada de forma amigável, mas construtiva. Queremos ver, para o bem da China e dos EUA, uma abertura da China aos negócios americanos. GRANDE PROGRESSO FEITO!!!”, publicou Trump no Truth Social neste sábado (10).
Entre as personalidades que foram representar os EUA no encontro com os chineses estão o Secretário do Tesouro, Scott Bessent, e o Representante Comercial dos EUA, Jamieson Greer.
A reunião continua neste domingo (11) e pode significar o fim da guerra comercial que os países têm travado desde o início de abril, segundo a CNN Brasil.
No início desta semana, Bessent pediu ao público que não esperasse um grande acordo comercial nas reuniões, mas reconheceu que esse foi um passo importante nas negociações.
Trump faz acordo comercial com o Reino Unido
Um mês após o “Dia da Libertação”, quando o presidente dos EUA, Donald Trump, anunciou a ampliação do tarifaço para seus parceiros comerciais, o republicano anunciou nesta quinta-feira (8) um acordo “completo e abrangente” com o Reino Unido.
Trump concordou em reduzir as tarifas sobre automóveis, aço e alumínio do país, mas em troca, o governo britânico ofereceu a Washington mais compra de carne bovina e a simplificação do processo alfandegário para produtos importados dos EUA.
Mesmo depois do anúncio do acordo, esse “não é o fim”, e sim “apenas o começo” das negociações, segundo o embaixador do Reino Unido nos EUA.
Além disso, Trump também ressaltou que os detalhes ainda estão sendo definidos, mas tem pretensão de concluir o processo “nas próximas semanas”.
Enquanto isso, a Casa Branca afirmou, em nota, que o acordo pode levar a um aumento de US$ 5 bilhões no comércio dos EUA para o Reino Unido, com a inclusão de um valor superior a US$ 700 milhões em exportações de etanol e US$ 250 milhões em produtos agrícolas, e também um processo facilitado para a entrada de produtos americanos no mercado britânico.
Já o Secretário de Comércio, Howard Lutnick, destacou que as tarifas básicas de 10% definidas por Trump continuarão vigorando, ao passo que as autoridades britânicas afirmaram que as tarifas sobre automóveis, atualmente em 27,5%, seriam reduzidas para 10% para uma cota de 100 mil veículos, e os impostos de importação sobre aço e alumínio, que eram de 25%, seriam eliminados.