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Eletrobras (ELET3) tem resultado ‘surpreendentemente fraco’ e ações caem 3%

O Bradesco BBI classificou o desempenho da elétrica como negativo

Eletrobras
Eletrobras (ELET3) / Foto: Divulgação

Na avaliação do Bradesco BBI, o resultado do primeiro trimestre de 2025 da Eletrobras (ELET3) foi “surpreendentemente fraco”. Após a divulgação dos números, as ações da companhia recuaram cerca de 3% durante o pregão desta quinta-feira (15), encerrando o dia com queda de 3,22%, cotadas a R$ 41,79.

O Bradesco BBI classificou o desempenho da elétrica como negativo. O banco resumiu os números da seguinte forma: (i) o lucro antes de juros, impostos, depreciações e amortizações (Ebitda) ajustado foi de R$ 5,0 bilhões — 8% abaixo da expectativa do banco, de R$ 5,4 bilhões, e também abaixo do consenso da Bloomberg. O principal fator para o desempenho fraco teria sido uma exposição ao submercado spot (à vista) de energia maior do que o esperado; e (ii) um lucro líquido regulatório fraco, de apenas R$ 136 milhões, frente à projeção do banco de R$ 1,4 bilhão. As informações são do InfoMoney.

Além dos resultados operacionais aquém das expectativas, o lucro líquido também foi pressionado por despesas líquidas com juros mais elevadas. O BBI destacou ainda a necessidade de uma investigação mais detalhada sobre os números, embora tenha indicado menor preocupação em relação a riscos maiores.

A Eletrobras reportou prejuízo líquido de R$ 354 milhões no primeiro trimestre deste ano, revertendo o lucro de R$ 331 milhões registrado no mesmo período de 2024.

Eletrobras (ELET3) na mira: Citi mantém compra com alvo em R$ 53

A gigante do setor elétrico, Eletrobras (ELET3), segue no radar dos investidores mesmo após apresentar um desempenho mais fraco no primeiro trimestre de 2025.

O banco Citi reiterou sua recomendação de compra para as ações da companhia, estabelecendo um preço-alvo de R$ 53 — valor que representa um potencial de valorização expressivo em relação às cotações atuais.


Segundo o relatório divulgado pelo Citi, os resultados do 1º trimestre foram considerados fracos.

Ebitda ajustado da Eletrobras apresentou uma queda de 3% na comparação anual, ficando abaixo das estimativas do banco. Ainda assim, os analistas destacam que o cenário macro e as perspectivas de longo prazo permanecem atrativos para a empresa