
O Méliuz (CASH3), plataforma de busca de cupom de descontos para compradores, anunciou nesta terça-feira (20) suas alternativas para aumento de captação em Bitcoin. Entre as opções consideradas estão a emissão de título de dívida, conversíveis ou não em ações e uma oferta pública primária de ações ordinárias.
Para coordenar a estratégia de capitalização, a companhia contratou a assessoria do banco BTG Pactual e estima captar R$ 150 milhões, no mínimo. O valor pode ser significativamente ampliado com inclusão de um lote adicional, a depender de decisão interna.
A companhia ainda destacou que “nenhuma decisão definitiva a respeito da realização da Oferta Pública ou de qualquer outra forma de captação foi tomada pela companhia, estando também sujeita, entre outros fatores, às condições do mercado financeiro e/ou de capitais brasileiro e internacional, à obtenção das aprovações necessárias, incluindo as aprovações societárias.”, afirmou em nota.
Méliuz e o investimento em Bitcoin
Na semana passada, acionistas da empresa aprovaram em Assembleia Geral Extraordinária a alteração do objeto social do empreendimento, a fim de contemplar investimentos em Bitcoin. Segundo informações do portal Money Times.
O Méliuz comprou cerca de 275 bitcoins por aproximadamente US$ 28,4 milhões, a um preço médio de US$ 103,6 mil por bitcoin. Somando à compra feita em março, a companhia agora possui 320 bitcoins, adquiridos a um preço médio de US$ 101,7 mil por bitcoin.
Bitcoin: consolidação indica força no curto prazo
O Bitcoin (BTC) opera em fase de consolidação nos últimos dias, mantendo-se entre US$ 101.500 e US$ 105.000, com cotação atual em torno de US$ 103.741.
Apesar da movimentação lateral, o ativo registra valorização de 23,53% nos últimos 30 dias, o que indica persistência do movimento de recuperação iniciado no mês anterior.
Para Guilherme Prado, country manager da Bitget, o momento inspira atenção, mas ainda aponta para viés altista. “O RSI em 69,59 sugere aproximação da zona de sobrecompra, o que pode limitar novas entradas no curto prazo”, afirma.