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Petrobras indica possível queda na gasolina e outros combustíveis

Especificamente para o querosene de aviação, a presidente da Petrobras reconheceu que há uma tendência de queda no próximo ajuste

Magda Chambriard
Magda Chambriard / Foto: Tânia Rêgo/Agência Brasil

Magda Chambriard, a presidente da Petrobras (PETR4) afirmou nesta segunda-feira (26) que a companhia está monitorando constantemente o comportamento dos preços do petróleo e do câmbio, o que pode dar oportunidade para novas reduções nos preços dos combustíveis no mercado interno.

“Temos visto o preço do petróleo cair e o real se valorizar. Por óbvio, acompanhamos também nossa participação de mercado”, afirmou a executiva após participar de evento no BNDES, no Rio de Janeiro.

“Tanto a gasolina quanto o diesel estão abaixo da paridade internacional. Por enquanto, estamos acompanhando. Mas, se o petróleo cair mais, vamos reduzir. E não é só gasolina e diesel, é também querosene de aviação, bunker, GLP”, prosseguiu ele, segundo a CNN Brasil.

Especificamente para o querosene de aviação, cujos ajustes são feitos mensalmente no dia 1º, a presidente da Petrobras reconheceu que há uma tendência de queda no próximo ajuste.

“Não fiz essa conta ainda, mas se o Brent caiu e o câmbio se valorizou, tem tudo para ser reduzido”, afirmou.

Além disso, Chambriard reforçou também que a política da Petrobras quer reduzir a volatilidade dos preços no mercado doméstico, mantendo acompanhamento quinzenal dos principais indicadores. 

Mesmo afirmando que a estatal está “confortável” com os preços atuais, a presidente destacou que o cenário segue em constante avaliação.

Atualmente, segundo Magda, os preços nas refinarias estão cerca de 36% mais baixos no querosene de aviação, 26% menores no diesel e entre 11% e 12% abaixo na gasolina, na comparação com os valores praticados em dezembro de 2022.

Petrobras (PETR4) consegue aval da ANP para iniciar operação de nova plataforma

A Petrobras (PETR4) obteve autorização da ANP (Agência Nacional do Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis) para iniciar a operação do navio-plataforma do tipo FPSO Alexandre de Gusmão, no campo de Mero, localizado no pré-sal da Bacia de Santos. A informação foi divulgada nesta quinta-feira (22) pela petroleira.

A unidade, afretada pela Petrobras da empresa SBM Offshore, possui capacidade para produzir até 180 mil barris de petróleo por dia e processar até 12 milhões de metros cúbicos de gás.

“O processo de autorização pela ANP prevê a aprovação de aspectos de segurança operacional e dos sistemas de medição da produção”, informou a agência reguladora, segundo o Investing.

Atualmente, já estão em operação no campo de Mero os FPSOs Pioneiro de Libra, Guanabara, Sepetiba e Marechal Duque de Caxias, somando uma capacidade produtiva acima de 590 mil barris por dia (bpd).

O Marechal Duque de Caxias alcançou, na última segunda-feira, o pico de produção, com 180 mil barris diários, após ter iniciado suas operações em outubro do ano passado, conforme informado anteriormente pela Petrobras.