
A B3 (B3SA3) anunciou nesta segunda-feira (26) quais BDRs (certificados de depósito de valores mobiliários) de empresas brasileiras no exterior passam a ser oficialmente elegíveis para integrar o Ibovespa B3 BR+ (IBBR) a partir de setembro.
Lançado em agosto de 2024, o índice combina ativos do Ibovespa tradicional com empresas brasileiras listadas no exterior que tenham BDRs negociados no país.
Nova lista de BDRs elegíveis conta com nomes conhecidos:
- Afya (A2FY34)
- StoneCo (STOC34)
- Nubank (ROXO34)
- PagSeguro (PAGS34)
- Inter&Co (INBR32)
- Mercado Livre (MELI34)
- VTEX (V2TX34)
- XP Inc. (XPBR34)
A nova análise, válida por um ano, amplia o número de empresas elegíveis com a inclusão de Afya, Mercado Livre e VTEX.
A carteira atual do Ibovespa B3 BR+, divulgada no início de maio, conta com 92 ativos — sendo 87 ações listadas na B3 e 5 BDRs: Nubank, XP, PagSeguro, StoneCo e Inter&Co, conforme apontou o MoneyTimes.
Segundo a B3, para que um BDR entre no índice, a companhia emissora deve ter listagem primária nos EUA, ser considerada brasileira em operação, receita, sede e modelo de negócios. Além disso, deve apresentar liquidez, presença em pregão e peso mínimo no volume financeiro da B3, bem como não ser classificada como penny stock — ou seja, não pode ter ações negociadas abaixo de R$ 1 por mais de 30 pregões consecutivos.
Brasil: patrimônio de ETFs chega a quase R$ 56 bi em abril, diz B3 (B3SA3)
No Brasil, o patrimônio de ETFs registrou um leve avanço em abril, passando de R$ 55,47 bilhões em março para R$ 55,97 bilhões no mês passado. O volume mensal de negócios também cresceu, alcançando aproximadamente R$ 2 bilhões. Os dados constam no boletim de ETFs divulgado recentemente pela B3 (B3SA3).
Do montante total, cerca de R$ 31 bilhões estão alocados com investidores institucionais, enquanto aproximadamente R$ 19 bilhões pertencem a investidores pessoa física.
Em termos de segmentação, a maior parte do patrimônio está concentrada em ETFs de renda variável local, que somam R$ 23,02 bilhões. Em seguida vêm os ETFs de renda variável internacional, com R$ 22,68 bilhões, e os de renda fixa local, com R$ 10,17 bilhões.