Construtora

Cury (CURY3): XP eleva preço-alvo e elege como principal recomendação no setor

Para este ano, a XP projeta que a empresa lance 26,4 mil unidades, totalizando R$ 8,5 bilhões em valor geral de vendas

Cury
Cury (CURY3). Foto: Reprodução

A XP Investimentos revisou suas estimativas para a Cury (CURY3) após os resultados do primeiro trimestre de 2025 e elevou o preço-alvo das ações da construtora de R$ 28 para R$ 37 — o que representa um potencial de valorização de 26% em relação à cotação atual. Além disso, a corretora destacou a empresa como sua principal recomendação no setor.

A atualização reflete o otimismo com os impactos das mudanças no programa Minha Casa, Minha Vida (MCMV), especialmente com a criação da nova Faixa 4 e a expectativa de lançamentos mais robustos.

Segundo os analistas Ygor Altero e Ruan Argenton, que assinam o relatório, fatores como preços de venda mais altos, demanda aquecida e controle de custos com materiais devem preservar as margens brutas da Cury em níveis elevados, mesmo com o crescimento dos gastos com mão de obra.

Para este ano, a XP projeta que a empresa lance 26,4 mil unidades, totalizando R$ 8,5 bilhões em valor geral de vendas (VGV) em 2025, com expansão para R$ 9,5 bilhões em 2026.

“Um ambiente de demanda potencialmente mais forte do que o esperado deve permitir que a empresa aumente o número de unidades lançadas no segundo semestre (2S25)”, apontam os analistas, de acordo com o MoneyTimes.

A CURY3 encerrou o pregão desta segunda-feira (26) em queda de 1,44%, cotada a R$ 29,38. No acumulado do ano, a ação registra alta superior a 76%.

Cury (CURY3): impacto da Nova Faixa 4 do MCMV

Outro ponto de destaque no relatório foi o impacto da nova Faixa 4 do MCMV sobre a geração de caixa da companhia. A nova modalidade permite o financiamento de imóveis novos ou usados de até R$ 500 mil.

“Acreditamos que a implementação da Faixa 4 poderá melhorar a geração de caixa da Cury ao desacelerar o crescimento da carteira de financiamento direto e aumentar o volume de recebíveis antes da entrega”, explicam os analistas.