A Sequoia (SEQL3) anunciou nesta segunda-feira (26) o início da execução do seu plano de recuperação extrajudicial. Essa é a primeira etapa para a homologação parcial de um aumento de capital no valor de R$ 104,57 milhões.
Segundo comunicado enviado à CVM (Comissão de Valores Mobiliários), a operação fará com que o capital social da Sequoia passe para R$ 1,25 bilhão.
Serão emitidas 13.071.494 novas ações ordinárias da companhia, com preço de R$ 8 por papel. Do total, 13.066.462 ações foram subscritas por credores, por meio da conversão de créditos, e 5.032 ações foram subscritas por acionistas em dinheiro, conforme apontado pelo Seu Dinheiro.
A capitalização da dívida altera a composição acionária da empresa, que passa a ter 26,97% das ações ordinárias pertencentes a credores e 73,03% aos demais acionistas.
O aumento de capital já vinha sendo avaliado desde abril de 2025, quando foi discutido em assembleia geral extraordinária, após a Justiça autorizar o plano de reestruturação de dívidas não financeiras.
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A Sequoia (SEQL3) deu mais um passo em seu processo de recuperação extrajudicial na última sexta-feira (4), com a aprovação de um aumento no capital social de R$ 50 milhões a R$ 130 milhões.
Com o sinal verde da Justiça para o plano de reestruturação de dívidas não-financeiras no mês de março, a Sequoia realizou uma assembleia geral extraordinária para discutir o tema.
O aumento de capital faz parte das ações previstas no processo de recuperação extrajudicial, segundo o documento divulgado. O objetivo é reorganizar a estrutura financeira da empresa, ajudando a equilibrar as dívidas relacionadas aos credores.
Além disso, a Sequoia destacou que, através da operação, haverá uma redução do passivo junto a credores não financeiros em até R$ 110 milhões, sem necessidade de desembolso de recursos em caixa.
A empresa foi extremamente prejudicada durante a pandemia da Covid-19, também por conta de uma estratégia de expansão que antecedeu um período de alta de juros.
