A próxima revolução industrial pode acontecer fora da Terra.
A mineração lunar desponta como uma das maiores apostas da nova economia espacial.
Com trilhões de dólares em potencial, a exploração da Lua atrai empresas, governos e investidores.
Além disso, estima-se que o valor total dos recursos possa ultrapassar US$ 30 trilhões, com destaque para metais raros, água congelada e o valioso hélio-3.
Mineração lunar atrai investimentos bilionários com foco no hélio-3
Um dos principais atrativos da mineração lunar é o hélio-3.
O regolito da Lua contém em abundância esse isótopo raro, considerado o “combustível do futuro”.
Ele pode alimentar reatores de fusão nuclear limpa, com potencial para gerar até US$ 4 trilhões nos próximos anos.
Além disso, seu valor de mercado pode chegar a US$ 20 milhões por quilo.
Crateras lunares guardam trilhões em metais preciosos
Um estudo canadense apontou que as crateras da Lua concentram mais de US$ 1 trilhão em metais do grupo da platina.
Essas formações ocorreram ao longo de bilhões de anos, a partir de impactos de asteroides.
Sendo assim, é reforçado o valor econômico da mineração lunar, que vai além do hélio-3 e inclui outros metais industriais essenciais à indústria tecnológica.
Recursos lunares podem acelerar tecnologias na Terra
Além do hélio-3 e da platina, a Lua possui água congelada e elementos raros críticos para setores como aeroespacial, energia limpa e eletrônicos.
Esses recursos sustentam não apenas a exploração do satélite, como também o desenvolvimento de tecnologias autônomas que poderão operar em ambientes inóspitos fora da Terra.
Empresas e governos já planejam missões até o fim da década
Até 2030, diversos países e empresas pretendem iniciar projetos de mineração lunar.
A PwC estima que o setor espacial poderá ultrapassar US$ 150 bilhões até 2040.
Segundo especialistas, a combinação entre hélio-3 e metais estratégicos pode tornar a exploração da Lua economicamente viável e tecnologicamente revolucionária.