
As receitas dos clubes da Série A cresceram de forma expressiva, totalizando R$ 10,2 bilhões, segundo estudo da Convocados, Outfield Inc e Galapagos Capital.
O valor representa um avanço de cerca de 10% em comparação com 2023, sendo o maior da história da elite do futebol nacional.
Flamengo, Palmeiras e Corinthians lideraram o ranking financeiro com arrecadações de R$ 1,287 bilhão, R$ 1,128 bilhão e R$ 1,120 bilhão, respectivamente.
Portanto, o poder de marca dessas equipes segue sendo um diferencial competitivo.
Este patamar financeiro mostra como o futebol brasileiro se profissionalizou e se aproximou dos grandes mercados globais.
Receita com transferências cresce entre clubes da Série A 2024
As transferências de jogadores contribuíram significativamente para o aumento da receita.
Em 2024, os clubes da Série A faturaram R$ 2,3 bilhões com vendas, crescimento de 31% em relação ao ano anterior.
Além disso, a valorização dos atletas da base e o interesse do mercado internacional impulsionaram esses resultados.
A exportação de talentos, assim, continua sendo uma fonte essencial de recursos.
Este desempenho chama atenção de investidores estrangeiros e reforça a importância da formação de jogadores como ativo estratégico.
Dívidas dos clubes da Série A preocupam analistas
Apesar do crescimento nas receitas, a dívida total dos clubes da Série A aumentou para R$ 14,6 bilhões, frente aos R$ 11,9 bilhões registrados em 2023.
O salto é alarmante.
O especialista Cesar Grafietti comentou: “O dinheiro cresceu, mas virou combustível para mais dívidas”.
Ou seja, os investimentos não foram acompanhados de equilíbrio financeiro. Parte das despesas cresceu em salários e comissões, pressionando o caixa de diversos clubes.
Sustentabilidade financeira segue como desafio para os clubes da Série A
Mesmo com alta arrecadação, os clubes da Série A enfrentam desafios para manter a sustentabilidade econômica.
A combinação de gastos crescentes e juros elevados pressiona o caixa de diversas gestões.
Embora o cenário indique força de mercado, a ausência de controle orçamentário pode comprometer os resultados futuros.
Estratégia e governança se tornam, portanto, palavras-chave para o próximo ciclo.
Caso não haja mudanças estruturais, o futebol nacional poderá repetir ciclos de crise, mesmo com entrada recorde de recursos.
O momento é decisivo para a consolidação de um novo modelo de negócio mais equilibrado.
Cubes da Série A crescem, mas ampliam riscos financeiros
Os clubes da Série A mostraram capacidade de gerar receita em 2024.
No entanto, o crescimento da dívida preocupa investidores e analistas.
Sem gestão eficiente, o futebol pode repetir erros do passado.
Assim, mesmo com R$ 10,2 bilhões em receita, os R$ 14,6 bilhões em dívidas reforçam a urgência de um modelo de gestão mais responsável.
Portanto, o desafio está em transformar crescimento em sustentabilidade duradoura.