Estados Unidos

EUA: vagas de emprego chegam a 7,4 milhões em abril, segundo JOLTS

O relatório também indicou que o número de contratações avançou para 5,6 milhões em abril, enquanto a taxa de contratações cresceu para 3,5%

Fonte: Pexels
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O relatório JOLTS apontou que a abertura de postos de trabalho nos Estados Unidos subiu para 7,391 milhões em abril. As informações foram divulgadas nesta terça-feira (3) pelo Departamento do Trabalho do país.

O resultado superou a expectativa dos analistas consultados pela FactSet, que aguardavam a criação de 7,1 milhões de vagas no período.

Já o número de março foi ligeiramente revisado para cima, de 7,192 milhões para 7,2 milhões de vagas.

O relatório também indicou que o número de contratações avançou para 5,6 milhões em abril, enquanto a taxa de contratações cresceu para 3,5%.

O total de desligamentos (separações) e sua taxa correspondente permaneceram praticamente inalterados. O número absoluto aumentou para 5,3 milhões em relação a março, enquanto a taxa subiu 0,1 ponto percentual, para 3,3% em abril.

Análise do estrategista-Chefe da Avenue

Na avaliação de William Castro Alves, estrategista-chefe da Avenue, o primeiro dado da semana, dos EUA, “mostrou números melhores que o esperado e surpreendeu de forma positiva, indicando que a economia americana e seu mercado de trabalho seguem resilientes”.

“Vale a ressalva que esse é um indicador que possui certo atraso, uma vez que se refere ainda ao mês de abril, e que o mercado irá acompanhar de perto os indicadores a serem divulgados nesta semana — a saber, o ADP (na quarta-feira) e o Payroll (na sexta-feira)”, concluiu.

Acordo EUA-China fica sob risco devido à exportação de minerais

Uma ameaça paira sobre o acordo comercial entre EUA China, firmado em Genebra no início deste mês, por conta da desaceleração por parte da China na aprovação das exportações de minerais estratégicos, especialmente terras raras, segundo o Wall Street Journal.

Os materiais são utilizados na fabricação de carros, chips e outros produtos tecnológicos, por isso, a demora na liberação das licenças tem gerado críticas severas por parte do governo dos EUA.

A previsão do acordo era de suspensão de tarifas por 90 dias, termos alcançados depois de intensas negociações entre o vice-premiê chinês He Lifeng e representantes norte-americanos.