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Bitcoin: alta é fruto da 'força vendedora do ETH', diz análise

O movimento de alta segue o ritmo observado no último domingo (8), quando o BTC chegou a US$ 106.488

Foto: Shutterstock
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O Bitcoin (BTC) superou os US$ 107 mil, mesmo em um ambiente global marcado por instabilidade. Em meio às disputas comerciais persistentes entre EUA e China, o ativo digital alcançou a marca de US$ 107.210,10, com alta de 1,30% por volta das 11h02 (horário de Brasília).

O movimento de alta segue o ritmo observado no último domingo (8), quando o BTC chegou a US$ 106.488.

“Ao analisar o fluxo, podemos observar que, durante a queda do dia 5, entrou um alto volume financeiro, o que sugere continuidade de alta até as resistências de curto e médio prazo nos US$ 107.300 e US$ 109.030”, comentou Ana de Mattos, analista técnica e trader parceira da Ripio, uma das maiores plataformas de criptoativos da América Latina.

Contudo, quando o fluxo vendedor prevalece, o movimento pode ser revertido. Os suportes de curto e médio prazo estão nas faixas de US$ 104.780 e US$ 101.900.

Em linha com a análise de Mattos, Guilherme Prado, country manager da Bitget no Brasil, afirmou que “o rompimento da faixa entre US$ 106.500 e US$ 107.000 abre espaço para novas máximas, com projeções em US$ 112.000 e US$ 116.000”.

Contudo, Prado alerta para o risco de uma possível correção no curto prazo. “Se faltar força compradora, o ativo pode buscar suportes em US$ 104.000 ou até mesmo US$ 100.000. Esses níveis continuam no radar do mercado”.

Ethereum (ETH) e perspectiva comparativa

Já o Ethereum (ETH), em perspectiva comparativa, segue dentro de um range (intervalo de preços) desde 9 de maio. Às 11h07 (horário de Brasília), o ativo registrava alta de 0,11%, sendo cotado a US$ 2.517,30.

“Podemos observar que o preço do Ethereum está trabalhando abaixo da POC (Point of Control) do volume fixo do range. Este movimento sinaliza que, no curto prazo, a força vendedora continua predominante”, explicou Mattos.