1ª semana de junho

Balança comercial tem superávit de quase US$ 2 bilhões

No ano, o Brasil apresenta um saldo positivo de  US$ 26,4 bilhões 

Foto: Freepik
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A balança comercial registrou um superávit de US$1,98 bilhões (R$11 bilhões na cotação de segunda-feira, 9) na primeira semana de junho (de 1 a 8). Os dados foram divulgados pela Secretaria de Comércio Exterior do Ministério do Desenvolvimento, Indústria, Comércio e Serviços (MDIC), divulgados nesta segunda-feira (9).

Até a 1ª semana de Junho/2025, se compararmos a de Junho/2024, houve uma queda de 0,8% nas exportações, batendo US$7,13 bilhões. Entretanto, já nas importações, foi registrado uma queda de 8,1%, totalizando US$5,15 bilhões. Portanto, foi registrado um superávit de US$1,98 bilhões, com crescimento de 25,2%, e a corrente de comércio diminuiu 4%, alcançando US$12,28 bilhões.

No acumulado de Janeiro/1ª semana de Junho 2025, em comparação com Janeiro/Junho 2024, as exportações se mantiveram estáveis em 0%, somando US$144 bilhões.  Enquanto as importações cresceram 8,7% e totalizaram US$117, 64 bilhões. Ainda assim, a balança comercial apresentou um superávit de US$26,41 bilhões, com queda de 26,3% e a corrente de comércio registrou um aumento de 3,7%, atingindo os US$261,70 bilhões.

Exportações

Até a primeira semana de junho, o desempenho de cada setor foi o seguinte: queda de -16,4% na Agropecuária (US$1,61 bilhões); queda de -10,6% em Indústria Extrativa (US$1,49 bilhões) e, um crescimento de 11,7% em Indústria de Transformação (US$3,98 bilhões). 

A redução das exportações foi puxada, sobretudo, pela queda nas vendas dos seguintes produtos: Animais vivos, não incluídos pescados ou crustáceos (-80,6%), Milho não moído, exceto milho doce (-86,7%) e Soja (-21,2%) na Agropecuária;

Outros minerais em bruto (-47,6%), minério de ferro e seus concentrados (-12,6%) e minérios de cobre e seus concentrados (-97,1%) na Indústria Extrativa;

Farelos de soja e outros alimentos para animais (excluídos cereais e não moídos), farinhas de carnes e outros animais (-36%). Óleos combustíveis de petróleo ou de minerais betaluminosos, exceto óleos brutos, (-38,5%) e Aeronaves e outros equipamentos, incluindo suas partes (-90,7%) na Indústria de Transformação.

Entretanto, apesar de as exportações tenham sido de queda, os seguintes produtos registraram aumento nas vendas: Frutas e nozes não oleaginosas, frescas ou secas (85%), café não torrado (32,4%) e sementes oleaginosas de girassol, gergelim, canola, algodão e outras (1.175,2%) na Agropecuária;

Pedra, areia e cascalho (37,4%), minérios de alumínio e seus concentrados (73,4%) e outros minérios e concentrados dos metais de base (47,5%) na Indústria Extrativa;

Carne bovina fresca, refrigerada ou congelada (60,4%), veículos automóveis de passageiros (115,7%) e ouro, não monetário, excluindo minérios de ouro e seus concentrados (142,6%) na Indústria de Transformação.

Importações

Até a 1ª semana de Junho/2025, o desempenho das importações por setor de atividade econômica foi o seguinte: crescimento de 4,9% na Agropecuária (US$0,12 bilhões); queda de -52,2% em Indústria Extrativa (US$0,14 bilhões) e, uma queda de -5,4% em Indústria de Transformação (US$4,87 bilhões).

Os produtos que influenciaram na queda das importações foram: Frutas e nozes não oleaginosas, frescas ou secas (-31,2%), especiarias (-44,4%) e outras sementes oleaginosas de copra ou linhaça (-33,6%) na Agropecuária;

E gás natural, liquefeito ou não (99,9%) na Indústria Extrativa;

Óleos combustíveis de petróleo ou de minerais betaluminosos, exceto óleos brutos, (-27,3%), adubos ou fertilizantes químicos, exceto fertilizantes brutos, (-31,7%) e veículos automóveis de passageiros (-51,3%) na Indústria de Transformação.

Apesar das importações terem registrado queda, os produtos que tiveram um aumento foram: Trigo e centeio, não moídos (9,8%), Centeio, aveia e outros cereais, não moídos (953,5%) e Látex, borracha natural, balata, guta-percha, guaiúle, chicle e gomas naturais (34,8%) na Agropecuária;

Pedra, areia e cascalho (178%,9) e outros minérios e concentrados dos metais de base (8,3%) na Indústria Extrativa;

Compostos organo-inorgânicos, compostos heterocíclicos, ácidos nucléicos e seus sais, e sulfonamidas (28,9%), Medicamentos e produtos farmacêuticos, exceto veterinários (29,6%) e outros medicamentos, incluindo veterinários (36,8%) na Indústria de Transformação.