XP contra ataca

XP destaca resiliência da B3 (B3SA3) e eleva ação a R$ 16

XP destaca resiliência da B3 (B3SA3), eleva preço-alvo para R$ 16 e reforça confiança na diversificação de receitas e disciplina financeira.

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Foto: XP/Divulgação

XP vê resiliência da B3 mesmo com cenário desafiador no mercado

A empresa avaliou que a resiliência da B3 (B3SA3) se destaca mesmo em um ambiente desafiador no mercado de capitais. 

A corretora identificou que a bolsa brasileira sustentou um bom desempenho nos últimos trimestres. 

Esse avanço ocorreu principalmente por causa do aumento nos volumes de derivativos e renda fixa, além do crescimento das receitas com dados e tecnologia. 

Como resultado, a XP decidiu elevar o preço-alvo da ação de R$ 14 para R$ 16, embora tenha mantido sua recomendação neutra.

Diversificação de receitas e menor dependência da renda variável

A B3 intensificou seus esforços para diversificar as fontes de receita. 

De 2020 a 2024, a participação da renda variável caiu de 34% para 21%. 

Nesse mesmo período, os segmentos de renda fixa, dados e tecnologia cresceram de forma consistente. 

Juntos, eles passaram a representar mais de 35% da receita total. Dessa forma, a empresa reduziu riscos e fortaleceu sua estabilidade financeira.

B3 adota disciplina financeira e agrada investidores

A XP também destacou que a B3 adotou uma postura mais disciplinada na alocação de capital. 

A companhia aumentou significativamente a devolução de recursos aos acionistas por meio de um payout de 100%. 

Com isso, a empresa reconstruiu a confiança do mercado e respondeu às críticas anteriores sobre aquisições como a da Neoway.

Ambiente competitivo cresce, mas B3 mantém vantagem

Mesmo com o avanço da concorrência, a XP acredita que a B3 continua em posição privilegiada. 

A ausência de competidores diretos em diversas linhas, as limitações regulatórias para corretoras e o menor interesse por listagens no exterior favorecem a operadora da bolsa. 

Além disso, a XP observa que as ações da B3 negociam a um múltiplo de 14,5 vezes o lucro estimado para 2025, abaixo da média histórica de 16,6 vezes. 

Dessa maneira, a corretora considera o risco de queda limitado, embora siga atenta ao cenário competitivo.