Ataques militares israelenses atingiram duas instalações no Irã que fabricavam peças para centrífugas — máquinas usadas no enriquecimento de urânio. A informação foi divulgada nesta quarta-feira (18) pela agência de vigilância nuclear da ONU, que identificou os alvos como a oficina TESA Karaj e o Centro de Pesquisa de Teerã.
“Em Teerã, um prédio onde rotores avançados de centrífuga eram fabricados e testados foi atingido. Em Karaj, dois prédios onde diferentes componentes de centrífuga eram fabricados foram destruídos”, informou a AIEA (Agência Internacional de Energia Atômica) no X, de acordo com o InfoMoney.
Petróleo sobe com nova rodada de ataques entre Israel e Irã
Os preços do petróleo avançaram na manhã desta terça-feira (17), impulsionados pela continuidade dos ataques entre Israel e Irã. Além disso, a sinalização de que o conflito pode se intensificar nos próximos dias também pressionou a cotação da commodity.
A saída antecipada do presidente dos EUA, Donald Trump, da cúpula do G7, bem como o alerta para evacuação de Teerã, elevou a percepção de risco no mercado.
Notícias Relacionadas
Por volta das 9h32 (horário de Brasília), os contratos futuros do petróleo Brent avançavam 1,98%, negociados a US$ 74,68 o barril, enquanto o WTI subia 1,96%, a US$ 71,56. O avanço ocorreu após leve queda na véspera, em meio a incertezas sobre uma possível trégua — que Trump descartou.
Os investidores agora avaliam os impactos de uma escalada militar sobre o fluxo de petróleo no Oriente Médio, especialmente nas exportações que passam pelo Estreito de Ormuz, rota crítica para cerca de um terço do fornecimento global da commodity. As informações são do InfoMoney.
Petróleo volta a disparar após ataque do Irã a Israel
O preço do petróleo voltou a disparar após a confirmação do ataque do Irã a Israel. Às 16h02, horário de Brasília, o petróleo Brent estava custando cerca de US$ 75, avanço de 8,20%, mas a porcentagem chegou a ultrapassar esse valor.
