Em relatório divulgado recentemente, o Itaú BBA apontou que mantém uma perspectiva positiva para o segundo trimestre de 2025 da Vivara (VIVA3). Contudo, o banco destacou que a margem bruta no segundo semestre será um ponto relevante para uma eventual reavaliação mais positiva das ações.
A casa tem recomendação outperform (equivalente à compra) para Vivara (VIVA3), com preço-alvo de R$ 32 para 2025.
A equipe de analistas estima que o crescimento da receita bruta no segundo trimestre será ligeiramente superior aos 15% registrados no primeiro trimestre na comparação anual. A linha Life deve continuar impulsionando significativamente as vendas nas mesmas lojas, o que contribui para a lucratividade.
“Embora os preços das commodities ainda estejam em alta — o que representa um obstáculo matemático para o custo dos produtos vendidos no segundo semestre —, todos os fatores que comprimiram a margem bruta no primeiro trimestre parecem estar melhorando sequencialmente”, apontam os analistas, segundo o Money Times.
O BBA projeta uma contração de 40 pontos-base na margem bruta no segundo trimestre, na comparação anual — resultado bem melhor que a retração de 190 pontos-base observada no primeiro trimestre.
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Perspectivas e estimativas para Vivara (VIVA3)
“Nossa impressão é que o mercado ainda precifica uma pressão de 50 a 100 pontos-base, então uma potencial boa surpresa pode estar a caminho. Também esperamos que as receitas de subvenção de ICMS permaneçam estáveis em relação ao trimestre anterior”, acrescentaram os especialistas.
Além disso, é esperado que a rede de joalherias entregue uma combinação de consistência e continuidade, elementos importantes para reforçar ainda mais as expectativas do mercado.
“Assim como na maioria dos nomes do varejo, os investidores estão esperando por uma melhora na visibilidade dos lucros para ancorar as estimativas e aumentar o conforto com a avaliação. Execução consistente e continuidade serão fatores-chave para reconstruir gradualmente a confiança e viabilizar uma potencial reavaliação”, destacaram os analistas.
Revisão de lucro líquido para 2026
O BBA reduziu sua estimativa de lucro líquido para 2026 em aproximadamente 6,5%, para R$ 635 milhões, refletindo, principalmente, uma postura mais conservadora em relação às perspectivas de crescimento da receita bruta.
