Conflito no Oriente Médio

Israel diz que não vai parar ataques ao Irã

Embaixador israelense diz em sessão do Conselho de Segurança da ONU que o país não vai parar até que "nosso povo e o seu estejam seguros."

Bandeiras de Israel e Irã (Foto: Zeferli/istockphoto)
Bandeiras de Israel e Irã (Foto: Zeferli/istockphoto)

Em sessão do Conselho de Segurança da ONU (Organização das Nações Unidas) na sexta-feira (20), o Irã disse que continuará a se defender de Israel, enquanto o embaixador israelense prometeu que seu país não vai parar os ataques até que a ameaça nuclear do Irã seja desmantelada, segundo reportagem da Reuters.

“Não vamos parar”, afirmou o embaixador de Israel na ONU, Danny Danon. “Não até que a ameaça nuclear do Irã seja desmantelada, não até que sua máquina de guerra seja desarmada, não até que nosso povo e o seu estejam seguros.”

O embaixador do Irã na ONU, Amir Saeid Iravani, pediu ao Conselho de Segurança que tome previdências.

“Israel aparentemente declarou que continuará esse ataque por quantos dias forem necessários. Estamos alarmados com o relato crível de que os Estados Unidos… podem estar se juntando a essa guerra”, disse ele.

Trump: ‘não posso dizer se EUA atacarão o Irã’

O presidente dos EUADonald Trump, afirmou nesta quarta-feira (18) que não é possível fazer qualquer afirmação sobre o envolvimento dos EUA no conflito entre Israel e Irã. “Não posso dizer se os EUA atacarão o Irã”, declarou Trump. Os países já estão no sexto dia de conflito.

“Irã tem muitos problemas, quer negociar. Por que não o fez antes? Mas nada é tarde demais, apesar de eu ter dito que seria tarde”, afirmou. As declarações ocorreram após Trump sair antecipadamente da reunião do G7 e afirmar que, no momento, não negociaria um “cessar-fogo”.

“Não sei por quanto tempo mais isso vai durar. O Irã está totalmente indefeso”, disse Trump. “O Irã sugeriu uma ida à Casa Branca; falei com Putin ontem, e ele se ofereceu para mediar a situação com o Irã”, acrescentou.

Nesta manhã, autoridades russas, incluindo o presidente Vladimir Putin, alertaram os Estados Unidos sobre os riscos e as possíveis consequências caso o país interfira militarmente no conflito no Oriente Médio.