
O TRF-6 (Tribunal Regional Federal da 6ª Região) deu um prazo até o dia 25 de junho (próxima quarta-feira) para que o Cade (Conselho Administrativo de Defesa Econômica) se manifeste sobre a decisão de venda das ações da Usiminas (USIM5) pela CSN (Companhia Siderúrgica Nacional), em 2014.
Às 20h, após o fechamento da sessão, as ações da CSN estavam com queda de 3,44%. As da Usiminas apresentavam recuo de 3,08%
Há quase 12 anos, o Cade determinou que a CSN vendesse suas ações na Usiminas, com prazo de cumprimento inicial até 2019. No entanto, a siderúrgica conseguiu driblar a medida com sucessivas prorrogações do prazo. Em 2022 confirmou a obrigação da venda, mas retirou um limite para que ela fosse efetuada. Hoje, 2025, a CSN ainda é dona de 13% do capital da Usiminas.
A Justiça determinou que a CSN fizesse o depósito judicial de R$ 23,2 milhões referente aos 232 dias de suposto descumprimento da sentença, o que nunca foi pago, disse o Radar Econômico da Veja.
A desembargadora Mônica Sifuentes, do TRF, considera a resistência do Cade a descumprir a decisão como “inércia injustificada da autarquia” e afirma que o tribunal tomará as “medidas cabíveis” caso a decisão não seja cumprida.
Itaú BBA rebaixa recomendação da Usiminas (USIM5)
O Itaú BBA rebaixou a recomendação das ações da Usiminas (USIM5) de compra para neutro. O novo preço alvo é de R$ 5,90, com potencial de alta de 20% em relação ao fechamento de segunda-feira (16).
Às 19h55, após o fechamento da sessão, as ações da Usiminas estavam com queda de 6,90%
Após o rebaixamento a Usiminas as ações da empresa abriram o pregão com queda de 6%, liderando as maiores quedas da Ibovespa no início da sessão. Às 10h19, a Usiminas entrou em leilão por oscilação máxima permitida, disse o E-Investidor.
Itaú BBA corta preços-alvos de CSN (CSNA3) e CSN Mineração (CMIN3)
O Itaú BBA reduziu o preço-alvo da CSN (Companhia Siderúrgica Nacional) de R$ 12 para R$ 9. O novo valor representa um potencial de alta de 7,4% em relação ao fechamento da última sessão. A recomendação neutra foi mantida.
Houve também uma redução do preço-alvo da CSN Mineração (CMIN3) de R$ 5,50 para R$ 4,80, 3% menor do que o fechamento de ontem, reiterando recomendação de venda.
Daniel Sasson disse que as perspectivas para a CSN continuam negativas, com desafios no mercado do aço brasileiros e incertezas globais, gerando impacto nos preços do minério de ferro.