O presidente dos EUA, Donald Trump, declarou na noite dessa segunda-feira (23) que Israel e Irã concordaram com um cessar fogo. Comunicado foi feito através da Truth Social.
“PARABÉNS A TODOS! Foi totalmente acordado entre Israel e Irã que haverá um CESSAR-FOGO COMPLETO E TOTAL (em aproximadamente 6 horas a partir de agora, quando Israel e Irã tiverem encerrado e concluído suas missões finais em andamento!), por 12 horas, momento em que a guerra será considerada ENCERRADA! Oficialmente, o Irã iniciará o CESSAR-FOGO e, após a 12ª hora, Israel iniciará o CESSAR-FOGO e, após a 24ª hora, o FIM OFICIAL DA GUERRA DE 12 DIAS será saudado pelo mundo.” escreveu o republicano.
Ainda não se sabe exatamente como esse cessar-fogo foi acordado, nem Irã e nem Israel confirmaram o cessar-fogo após o anúncio de Trump. O aiatolá Ali Khamenei havia declarado mais cedo que o Irã não se submeteria a ninguém.
“Não fizemos mal a ninguém. E não aceitaremos nenhum tipo de agressão de ninguém, sob nenhuma circunstância. E não nos submeteremos à agressão de ninguém: essa é a lógica da nação iraniana”, declarou Khamenei, segundo o Opera Mundi.
Durante entrevista à Fox News, JD Vance, vice-presidente dos EUA, disse que se o Irã quiser construir uma arma nuclear no futuro, terá que passar pelo exército norte-americano novamente. Vance declarou que Teerã é “incapaz” de construir uma arma nuclear com o atual equipamento que possui, já que ele foi destruídos pelos EUA no ataque de sábado (21).
Mais cedo, Donald Trump já havia afirmado que o Irã fez um ataque fraco contra a base dos EUA no Catar.
Trump surpreende com mensagens de paz após ataque do Irã
Após ataques do Irã a bases militares dos EUA no Oriente Médio, Donald Trump faz comentários em sua rede social (Truth Social), falando sobre paz a surpreende a todos.
O presidente dos Estados Unidos chegou a agradecer publicamente ao Irã após um ataque que não deixou mortos nem feridos. O líder republicano comemorou o fato e destacou: “Parabéns, mundo, é hora de paz!”.
A declaração viralizou nas redes sociais e reacendeu debates sobre o futuro das relações diplomáticas dos norte-americanos com o Oriente Médio. Mas o que está por trás dessa nova postura?