O presidente da Câmara dos Deputados, Hugo Motta (Republicanos-PB) adiantou para hoje, quarta-feira (25), a pauta de votação para a derrubada do decreto que aumenta o IOF (Imposto sobre Operações Financeiras).
Anúncio foi feito através da conta no X de Motta, às 23h35 da terça-feira (24) e votação deve correr virtualmente. A expectativa era que a proposta só fosse analisada em meados de julho, antes do recesso, já que a Câmara está esvaziada devido às festas de São João. Segundo o Poder360, o próprio Motta compartilhou nas redes sociais fotos e vídeos da festa na Paraíba.
Decisão foi criticada por Lindebergh Farias (PT-RJ) líder do Partido dos Trabalhadores na Câmara. “Em sessão virtual? Esse é um assunto sério demais para o país”, afirmou.
Relembre os últimos acontecimentos abaixo.
Câmara aprova urgência a projeto que anula aumento do IOF
A Câmara dos Deputados aprovou, em sessão na noite desta segunda (16), o requerimento de urgência para acelerar a tramitação do projeto de decreto legislativo 314/2025.
A proposta, o PDL 314/2025, suspende os efeitos do decreto presidencial que alterou regras e elevou alíquotas do Imposto sobre Operações Financeiras (IOF).
O requerimento foi aprovado com 346 votos a favor e 97 contrários. Com isso, o projeto de decreto legislativo protocolado pelo deputado Zucco (PL-RS) será apreciado diretamente no plenário, sem passar por comissões.
Haddad entra de férias em meio a tensão sobre o IOF
O ministro da Fazenda, Fernando Haddad, entra de férias nesta segunda-feira (16), com retorno previsto para o dia 22 de junho. Durante sua ausência, o comando da pasta ficará com o secretário-executivo Dario Durigan, em um momento sensível: o debate em torno do (Projeto de Decreto Legislativo) PDL que busca derrubar o aumento do (Imposto sobre Operações Financeiras) IOF.
As férias de Haddad, inicialmente marcadas para julho, foram antecipadas por questões relacionadas ao sistema de banco de horas do governo. O ministro tem direito a 28 dias de folga em 2025, mas precisou cancelar parte do recesso de janeiro para lidar com o atraso na aprovação do Orçamento.