Intercâmbio internacional

Brasil e Coreia do Sul selam pacto por políticas de emprego

Iniciativa promove uma parceria entre os países como o compartilhamento de informações, mercado de trabalho e análise de dados e estatísticas.

Foto: Reprodução/ CanvaPro
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Os governos do Brasil e da Coreia do Sul assinaram uma carta de intenções para estimular o compartilhamento de experiências e políticas públicas de emprego.

O documento foi assinado pelos ministérios do Trabalho e Emprego do Brasil e da Coreia do Sul em missão promovida pelo Banco Mundial, com apoio da Korea-World Bank Partnership Facility (KWPF).

A iniciativa promove uma parceria entre o Brasil e a Coreia do Sul em várias áreas, como o compartilhamento de informações sobre o mercado de trabalho, a oferta de serviços públicos de emprego de forma híbrida, a produção de estatísticas e a oferta de análise de dados.

Desenvolvimento e integração profissional

Além disso, há foco na qualificação profissional, alinhada às necessidades do mercado, e na implementação de políticas inclusivas que atendam jovens, mulheres, idosos e pessoas com deficiência. Saúde e segurança no ambiente de trabalho também fazem parte dos temas abordados nessa colaboração.

“O documento demonstra o compromisso do Brasil e da Coreia do Sul em trocar conhecimentos, dialogar com especialistas e realizar ações que fortaleçam a parceria entre os dois países”, afirmou o secretário de Qualificação, Emprego e Renda do TEM, Magno Lavigne.

Durante a missão técnica, Lavigne teve a oportunidade de conhecer experiências inovadoras relacionadas à intermediação de mão de obra, à qualificação profissional e à digitalização dos serviços públicos em cidades como Seul, Sejong, Chungcheongbuk e Incheon.

O secretário explicou que a Coreia do Sul utiliza um modelo integrado que combina a intermediação de trabalho, a educação e a qualificação profissional estrutura que o Brasil busca desenvolver.

“Diversas instituições atuam juntas com o governo coreano, mantendo uma conexão constante entre trabalho e educação. A parte educacional, que tive a oportunidade de acompanhar de perto, está muito ligada à qualificação profissional – algo que também queremos implementar aqui no Brasil”, comentou Lavigne.

Intercâmbio profissional pretende reduzir as desigualdades

As experiências adquiridas durante a visita serão usadas para melhorar as políticas públicas de emprego no Brasil, com o objetivo de criar mais oportunidades de trabalho e renda, além de diminuir as desigualdades sociais.

Na próxima fase do intercâmbio, está programada a visita de representantes coreanos ao Brasil para conhecerem de perto como funciona o Sistema Nacional de Emprego (SINE). Também será formado um Grupo de Trabalho Bilateral, com especialistas dos dois países nas áreas de políticas de emprego, tecnologia da informação e cooperação internacional.