
A Ambev (ABEV3) anunciou nesta quarta-feira (25) o investimento de mais de R$180 milhões e a inauguração de uma nova linha de produção de cervejas e garrafas retornáveis no estado de Goiás.
A medida amplia a capacidade de produção da cervejaria da empresa em Anápolis (GO) e tem por objetivo acelerar o crescimento da categoria de cerveja, atendendo à demanda do país.
A companhia tem em seu portfólio marcas como Skol, Brahma, Original e Spaten. A unidade em Goiás é um polo estratégico para o abastecimento de estados do Centro-Oeste e Norte do Brasil.
Segundo a companhia, a expectativa é que a nova linha produza 60 mil garrafas de vidro por hora.
“Goiás é uma região estratégica para a Ambev. Somente no estado, desde que a unidade entrou em funcionamento, já investimos mais de R$1,5 bilhão em capacidade de produção. São aportes que transcendem a infraestrutura física, impulsionando a economia local e impactando positivamente as comunidades do entorno”, disse Valdecir Duarte, VP de Supply da Ambev.
A Ambev afirma que o grupo gera mais de 22 mil empregos diretos, indiretos e induzidos na cadeia cervejeira no estado de Goiás. A região também abastece mais de oito estados brasileiros.
Somente nos últimos 3 anos, a empresa investiu R$10 bilhões nas suas operações ao redor do Brasil.
Ambev (ABEV3): inflação baixa da cerveja limita otimismo
A inflação da cerveja ficou abaixo da inflação geral em março, o que tem preocupado o setor e limitado revisões positivas para o lucro da Ambev (ABEV3), conforme apontou o Bradesco BBI. O banco segue com recomendação neutra para as ações.
O IPCA-15 (Índice de Preços ao Consumidor Amplo-15) sinalizou uma alta de 0,1% nos preços da cerveja em março e um avanço de 4,8% no acumulado de 12 meses.
O IPCA-15 avançou 0,6% na comparação mensal e 5,3% na base anual, o que resultou em uma inflação negativa para a cerveja em termos reais, com contração mensal de 0,5% e de 0,4% na base anual, como apontou o MoneyTimes.
Em termos de produção, os dados mais recentes do IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística) referem-se a janeiro e apontam que a produção de bebidas alcoólicas caiu 4% na base anual, marcando o quinto mês consecutivo de queda em relação ao ano anterior.