
O Méliuz (CASH3) comunicou ao mercado nesta quarta-feira (25) que o BTG Pactual (BPAC11) atingiu uma participação relevante na empresa, passando a deter cerca de 14,26% das ações ordinárias emitidas pela companhia.
Segundo comunicado enviado à CVM (Comissão de Valores Mobiliários), o banco e suas subsidiárias agora possuem aproximadamente 16,07 milhões de ações da companhia, incluindo posições adquiridas na recente oferta pública de ações (follow-on) e em operações com derivativos.
Durante a oferta, o BTG subscreveu 2,83 milhões de papéis, o equivalente a 2,52% do capital total. Além disso, o comunicado aponta outras 6,6 milhões de ações vinculadas a instrumentos financeiros com liquidação exclusivamente financeira.
O documento, que cita uma comunicação do BTG Pactual à empresa, também informa que “parte desse percentual ainda depende do término dos prazos regulatórios necessários para a completude da análise concorrencial”, sem trazer mais detalhes, como apontou o Money Times.
Por que a Méliuz está a investir em Bitcoin e o que isso significa para a fintech brasileira
O recente investimento da Méliuz em Bitcoin chamou a atenção de analistas e investidores, sobretudo pela ousadia da iniciativa. Conhecida até então pelas soluções digitais de cashback e serviços financeiros acessíveis, a fintech decidiu apostar num novo caminho: a criptoeconomia. Mais do que um sinal de modernização, essa movimentação revela uma leitura estratégica do futuro, onde ativos digitais ganham cada vez mais espaço e relevância.
Ao explorar esse território, a Méliuz procura não só diversificar o seu portfólio, mas também dialogar com uma nova geração de consumidores, mais ligada à tecnologia e às finanças descentralizadas. O gesto pode marcar uma mudança importante na forma como a empresa se posiciona dentro do competitivo ecossistema financeiro do Brasil e da América Latina.