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Bumble demite quase um terço da sua força de trabalho

A empresa espera economizar cerca de US$ 40 milhões em custos anuais.

Decisão afetará 240 postos de trabalho na Bumble. (Foto: reprodução/Propmark)
Decisão afetará 240 postos de trabalho na Bumble. (Foto: reprodução/Propmark)

O Bumble, aplicativo de relacionamentos, disse que irá demitir quase um terço da sua força de trabalho no mais recente corte no setor de aplicativos de encontros. Revelação foi feita nesta quarta-feira (25).

A medida afetará 240 postos de trabalho, 30% da equipe do Bumble. O corte faz parte de um esforço para reformular a plataforma, já que as empresas do setor de aplicativos de relacionamento estão enfrentando desafios no desenvolvimento de recursos para manter os usuários gastando em meio à incerteza econômica. A Match, maior rival, também anunciou uma redução de 13% na força de trabalho no mês passado.

As ações da Bumble subiram no início do pregão, mas ainda estão em queda de 20% no ano. O valor de mercado a empresa diminuiu para um pouco mais que US$ 500 milhões, em comparação com o pico de cerca de US$15 bilhões de quando se tornou pública, em 2021, dizem dados da LSEG.

Segundo a Bumble, a empresa incorrerá em cerca de US$ 13 milhões a US$ 18 milhões em custos relacionados às demissões em massa, principalmente no terceiro e quarto trimestres de 2025. A empresa espera economizar cerca de US$ 40 milhões em custos anuais, que planeja investir em iniciativas com desenvolvimento de produtos e tecnologia.

Os cortes vêm três meses após a fundadora Whitney Wolfe Herd reassumir o cargo de presidente-executiva da empresa, disse a CNN. Nessa quarta-feira, a empresa elevou sua previsão de receita para o segundo semestre para a faixa de US$ 244 milhões a US$ 249 milhões. A antiga meta era de US$ 235 milhões a US$ 243 milhões.