Foto: Reprodução/Instagram
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Desde a morte de Marília Mendonça, em 2021, o destino de uma herança estimado em R$ 500 milhões e a guarda do pequeno Léo — único filho da cantora — têm sido temas de discussão pública.

Mesmo tendo direito legal de administrar o espólio da artista, Murilo Huff, pai da criança, abriu mão dessa função após a tragédia.

A decisão, tomada em um momento de fragilidade emocional da família, deixou a responsabilidade sob os cuidados de Dona Ruth, mãe de Marília, que desde então tem criado o neto e prestado contas à Justiça.

Apesar de ter deixado temporariamente de lado o papel de inventariante — que inclui a administração de bens físicos, direitos autorais e composições musicais — Murilo voltou ao centro dos debates ao solicitar recentemente a guarda unilateral do filho.

A iniciativa reacendeu críticas nas redes sociais, onde parte do público passou a acusá-lo de agir por interesse financeiro.

Huff, no entanto, nega qualquer motivação ligada ao patrimônio da ex-companheira. “Estou agindo pelo bem-estar do meu filho”, afirmou.

Na época da morte da cantora, o cantor já podia ter assumido não só a criação do menino como o controle dos bens, mas optou por deixar Léo aos cuidados da avó materna, que, embora emocionalmente abalada, assumiu o papel com apoio da família.

Léo, único herdeiro legal da cantora, só poderá ter acesso ao seu patrimônio quando completar 18 anos. Até lá, ainda pairam incertezas sobre quem será o tutor legal definitivo do menino.

Fontes próximas ao artista afirmam que Huff tinha respaldo jurídico tanto para administrar o espólio da Rainha da Sofrência quanto para solicitar a guarda do filho desde o início.

A escolha de se afastar desses papéis naquele momento, no entanto, teria sido tomada para preservar a estabilidade emocional da família. O processo de inventário segue em andamento.