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Bitcoin mira os US$ 110 mil após forte entrada institucional

BTC ganha tração com fluxo bilionário em ETFs e falas de Trump. Confira análise e cenários de curto prazo

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Empresa de bitcoin pede recuperação judicial / Foto: Freepik

O Bitcoin tem se mantido em uma faixa de consolidação. A criptomoeda manteve um preço estável entre US$ 107 mil e US$ 108 mil, após ter acumulado uma valorização desde os US$ 99 mil nos últimos dias.

De acordo com Guilherme Prado, country manager da Bitget, esse movimento é resultado direto de fatores macroeconômicos e de um avanço da demanda institucional.

“As declarações de Donald Trump sobre o crescimento econômico e os déficits reforçaram a tese do Bitcoin como proteção diante de políticas fiscais expansionistas”, explicou Prado.

Além disso, os ETFs de Bitcoin registraram mais de US$ 2 bilhões em entradas líquidas na última semana. O fluxo demonstra, segundo Prado, uma demanda sólida de grandes investidores pelo ativo digital.

Temporada do Bitcoin: dominância sobre altcoins

O mercado segue em uma fase de forte dominância do BTC sobre altcoins, com o índice de altseason marcando 18. Para Prado, o momento ainda é de “Bitcoin season”, com as altcoins sendo deixadas de lado por investidores que buscam exposição direta ao BTC.

“A predominância atual mostra que o mercado está focado no Bitcoin como principal ativo. Dessa forma, outras moedas seguem com baixa participação nas movimentações de capital”, afirmou.

Análise técnica do BTC: suporte, resistência e risco de correção

Do ponto de vista técnico, o Bitcoin se encontra em uma estrutura com viés de alta, desde que o suporte de US$ 107 mil se mantenha firme e haja um fechamento convincente acima da faixa de US$ 108 mil a US$ 109 mil.

No entanto, Prado alerta para possíveis movimentos de correção. “O risco de realização de lucros ou correção técnica aumenta caso o Stoch RSI sobrecomprado se confirme, principalmente se houver perda do suporte em US$ 106 mil”, disse.

Short squeeze pode levar BTC aos US$ 120 mil

Caso o BTC ultrapasse os US$ 110 mil, Prado prevê uma possível aceleração do preço até a faixa de US$ 115 mil a US$ 120 mil. Isso devido ao acúmulo de posições vendidas (shorts) e ao potencial de um short squeeze.

Por outro lado, uma quebra do suporte em US$ 106 mil pode acionar liquidações automáticas. E assim levar o ativo a buscar os US$ 104 mil ou níveis inferiores.