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Caged: mercado formal gera 149 mil empregos em maio

Mulheres, jovens e pardos foram os principais grupos a ingressar nessas vagas.

Serviços e Indústria foram os setores que mais (Foto: Chevanon Photography/Pexels)
Serviços e Indústria foram os setores que mais (Foto: Chevanon Photography/Pexels)

O mercado formal brasileiro gerou 148.992 postos de trabalho no mês de maio, disse o Caged (Cadastro-Geral de Empregados e Desempregados), divulgado nesta segunda-feira (30).

Com os novos empregos, o país alcançou um novo recorde de vínculos com carteira assinada, 48.251.304 ao todo. O saldo do emprego foi positivo em todos os setores da economia.

Em maio, mulheres se inseriram mais no mercado formal do que os homens, 78.025 e 70.967 de vagas, respectivamente. O aumento também foi verificado entre os jovens de 18 a 24 anos (98.003), sendo maior a geração no comércio (35.901) e na indústria da transformação (20.287)

Pessoas de nível médio também saíram na frente (113.213). No fator racial, os pardos foram o que ocuparam mais vagas (116.476). Entre as PCDs (Pessoas Com Deficiência), o saldo também foi positivo (902).

O setor de Serviços foi o que teve maior destaque: foram geradas 70.139 vagas, um crescimento de 0,30%. O Comércio gerou 23.258 (0,22%); Indústria gerou 21.569 empregos (0,24%); Agropecuária criou 17.348 (0,94%); e Construção gerou 16.678 (0,56%) vagas.

Entre os estados que mais geraram emprego, a região sudeste é a que lidera o ranking. São Paulo foi o que mais gerou vagas, com 33.313; Minas Gerais criou 20.287; e Rio de Janeiro gerou 13.642. O estado do Acre foi o que teve maior crescimento relativo, um avanço de 1,24%. O Rio Grande do Sul foi o único estado que teve saldo negativo, com 115 vagas a menos.

Acumulado do ano

No acumulado de 2025 (de janeiro a maio) o saldo chega a 1.051.244 empregos gerados, com saldo positivo em todos os grandes setores da economia, disse o Ministério do Trabalho e Emprego. Considerando o acumulado dos últimos 12 meses, o saldo chega a 1.628.644 empregos formais gerados durante o período.

O setor de Serviços também é o que gerou mais postos no ano, com 562.984, um crescimento de 2,44%. Indústria, que tem se destacado no ano, criou 209.685 empregos (2,35%). Dentro da Indústria, o MTE destacou as vagas na fabricação de produtos alimentícios (22.757); máquinas e equipamentos (14.675); produtos de metal, exceto máquinas (13.236); e fabricação de veículos automotores, reboques e carrocerias (12.919).

A Construção gerou 149.233 (5,22%), a Agropecuária 72.650 (4,04%) e o Comércio 56.708 (0,54%). Entre os Estados, São Paulo acumula um crescimento de 2,16% na geração de vagas (309.758 postos); Minas Gerais aumentou 2,53% (124.272) e Paraná avançou 2,64% na geração de empregos (84.882).

Em termos percentuais o maior crescimento na geração de empregos formais ocorreu em Goiás (3,56%), seguido por Mato Grosso (3,42%) e Tocantins (3,36%)