O BTG Pactual ajustou as alocações em Petrobras e Cyrela em sua carteira recomendada de dividendos para o mês de julho.
O banco cortou o peso de PETR4 em 5% e elevou o de CYRE3 também em 5%.
No caso da petroleira, os analistas Bruno Henriques, Luis Mollo e Marcel Zambello admitem que não previram completamente os riscos de queda nos preços do petróleo, impulsionados pela retórica do “Dia da Libertação” de Donald Trump.
Esse fator ajudou a explicar o desempenho abaixo do esperado das ações em relação ao mercado.
“A Petrobras pode não ser mais o destaque óbvio de antes, mas continua atrativa. A combinação de ativos de base sólidos, competitividade em custos de extração e um dividend yield razoável ainda oferece valor dentro do setor na América Latina”.
Já a Cyrela apresentou resultados sólidos no primeiro trimestre de 2025 e deve manter uma execução consistente no segundo.
A empresa também conta com um banco de terrenos de alta qualidade, o que deve sustentar novos lançamentos e um bom desempenho de vendas nos próximos períodos.
“Acreditamos que a Cyrela deve continuar a superar seus pares e ganhar participação de mercado, apesar de um cenário macroeconômico mais difícil, enquanto seu valuation permanece atraente”.
O banco também retirou as ações da Marcopolo (POMO4) e da Direcional Engenharia (DIRR3) do portfólio, e incluiu Cemig (CMIG4) na carteira.
Segundo os analistas, a nova integrante tem operações bastante eficientes e está entre as poucas distribuidoras com perdas totais de energia abaixo dos limites regulatórios.