Banco Central

Brasil tem fluxo cambial negativo de US$ 3,711 bi até 27 de junho

Pelo canal financeiro, houve saídas líquidas de US$7,048 durante o período.

Os dados mais recentes são preliminares e fazem parte das estatísticas referentes ao câmbio contratado, (Foto: John Guccione/Pexels)

Brasil tem fluxo cambial total negativo de US$3,711 bilhões em junho até dia 27, disse o BC (Banco Central). O movimento foi puxado pela via financeira.

Os dados mais recentes são preliminares e fazem parte das estatísticas referentes ao câmbio contratado, disse a Reuters, via Investing.com. Divulgação foi feita nesta quarta-feira (2).

Pelo canal financeiro, houve saídas líquidas de US$7,048 durante o período. Por este canal, são realizados os investimentos estrangeiros diretos e em carteira, as remessas de lucro, o pagamento de juros e outras operações.

Pelo canal comercial até o dia 27, o saldo de junho foi positivo em US$3,337 bilhões. Na semana passada, o fluxo cambial foi negativo em US$ 2,268 bilhões. No acumulado do ano até o dia 27 de junho, o país registrou um fluxo cambial negativo total de US$ 14,051 bilhões.

IBGE aponta que produção industrial recua 0,5% em maio

produção industrial brasileira registrou uma queda de 0,5% em maio de 2025 na comparação com abril, segundo dados divulgados nesta quarta-feira (2) pelo (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística) IBGE.

O resultado, divulgado pela pesquisa mensal do IBGE, interrompe uma sequência de quatro meses consecutivos de crescimento e indica um ritmo mais cauteloso para o setor neste início de segundo semestre.

Apesar da retração mensal, a indústria acumulou crescimento de 3,3% na comparação com maio de 2024, mostrando que, no médio prazo, o setor ainda mantém trajetória de recuperação.

No acumulado do ano, o avanço foi de 1,8%, e nos últimos 12 meses, a alta chegou a 2,8%.

O principal impacto negativo veio da produção de veículos, que sofreu redução significativa no mês, influenciando o desempenho geral da indústria.

Outros segmentos apresentaram variações mais moderadas, com alguns setores mantendo crescimento.

A indústria representa cerca de 21% do PIB (Produto Interno Bruto) do país e é fundamental para a geração de empregos e o estímulo a outras atividades econômicas.