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Combinação entre Grupo Mateus e Novo Atacarejo é concluída

Como resultado o Grupo Mateus passa a deter, por meio de subsidiárias, 51% do capital da Novo Atacarejo.

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Operação de combinação será explorada em Pernambuco, Paraíba e Alagoas (Foto: Grupo Mateus/Divulgação)

A operação que envolve a combinação de negócios entre o Grupo Mateus e o Novo Atacarejo foi concluída nesta terça-feira (1). Como resultado o Grupo Mateus passa a deter, por meio de subsidiárias, 51% do capital da Novo Atacarejo.

Os 49% restantes do Novo Atacarejo ficarão nas mãos dos sócios fundadores, NSA e Ambapar, disse o Valor Econômico. O acordo de associação foi firmado em 19 de dezembro do ano passado. Em fevereiro de 2025 a Superintendência-Geral do Cade (Conselho Administrativo de Defesa Econômica) aprovou a operação.

O negócio envolve operações de atacarejo, varejo e atacado de distribuição explorados pelo Grupo Mateus em Pernambuco, Paraíba e Alagoas. Além disso, de acordo com o contrato, também foi celebrado o acordo de acionista do Novo Atacarejo entre as subsidiárias operacionais do Grupo Mateus e os sócios fundadores, que estabelece os direitos políticos dos acionistas, especialmente no que diz respeito à gestão e administração do Novo Atacarejo, assim com regras e restrições aplicáveis ás transferências de ações do Novo Atacarejo.

“A conclusão da operação representa mais um importante passo na estratégia de expansão regional da companhia, alinhando-se ao propósito de contribuir com o desenvolvimento econômico das regiões Norte e Nordeste do país”, declarou o Grupo Mateus, em um comunicado divulgado nesta quarta.

O Itaú BBA destacou, em relatório, que o Novo Atacarejo será consolidado nos resultados do Grupo Mateus a partir do terceiro trimestre de 2025. O grupo contribuirá para a joint venture de lojas, pontos comerciais e centros de distribuição nos estados que o acordo abrange, além de R$ 378,5 milhões em dinheiro por uma participação de 51%.

“Mais do que um motor de crescimento, a joint venture é uma jogada defensiva muito inteligente para dificultar a entrada de grandes varejistas alimentares na região. Estimamos que a transação já será positiva para o lucro por ação no primeiro ano”, comentam os analistas do Itaú BBA, liderados por Rodrigo Gastim.

O Itaú BBA reiterou sua recomendação de compra para o Grupo Mateus (GMAT3), com preço-alvo de R$ 9.