A Brava Energia (BRAV3) apresentou um novo recorde histórico de produção no segundo trimestre de 2025, com média diária de 85,9 mil boe (barris de óleo equivalente). Isso representa um crescimento de 21% em relação ao primeiro trimestre deste ano, quando a média foi de 70,8 mil boe/dia.
Segundo comunicado da petroleira, a alta foi impulsionada, especialmente, pela operação offshore, cuja produção média diária saltou de 36,6 mil boe no 1T25 para 51,7 mil boe no 2T25.
Os campos de Atlanta e Papa-Terra foram os principais destaques, com Atlanta apresentando sua maior média trimestral desde o início da produção e Papa-Terra alcançando o melhor desempenho desde o primeiro trimestre de 2021, como apontou o InfoMoney.
Analistas preveem valorização da Brava (BRAV3) com fim da ‘poison pill’
Após o pedido do grupo YellowStone, acionista da Brava, para a retirada da “poison pill” de seu estatuto na noite de terça-feira (27), o mercado prevê uma valorização dos papeis da companhia . As 10h34 (horário de Brasília) a ação da petrolífera subiam 5,55%, a R$ 19,98 na B3.
A Xp investimentos provisiona alta com expectativa de fluxo de compra dos papéis. O grupo não prevê uma mudança significativa no quadro acionário da Brava. O fundo Yellow Stone é administrado pelo BTG Pactual e observa as operações da companhia de energia com cautela.
Para o Bradesco BBI, o movimento da Yellowstone sinaliza que o fundo não acredita em um modelo de corporação de capital aberto para a Brava.
“A reação do mercado a essa sinalização deverá ser observada nos próximos dias, refletida no comportamento do preço das ações”, ressaltam os analistas. “Já no curto prazo, a entrada de um comprador estratégico adquirindo ações dos atuais acionistas de referência poderia reduzir um eventual excesso de oferta no mercado, o que tende a ser interpretado como um fator positivo.”