Menos 4 mil

EUA: pedidos de auxílio-desemprego têm recorde de queda

Pedidos semanais de auxílio-desemprego nos EUA caíram em 4 mil na semana encerrada em 28 de junho

Foto: Ernie Journeys/Unplash
Economistas consultados pela Reuters previam 240 mil pedidos para o período. (Foto: Ernie Journeys/Unplash)

Os pedidos semanais de auxílio-desemprego nos EUA caíram em 4 mil na semana encerrada em 28 de junho, nível mais baixo em seis semanas.

De acordo com o informado pelo Departamento do Trabalho nesta quinta-feira (3), foram realizados 233 mil pedidos, menor número desde os meados de maio. Economistas consultados pela Reuters previam 240 mil pedidos para o período.

O número total de pessoas nas listas de benefício permaneceu inalterado na semana encerrada em 21 de junho, em 1,964 milhões, o nível mais alto desde o outono de 2021, disse a CNN.

Payroll: EUA criam 147 mil vagas em junho; desemprego segue em 4,1%

O mercado de trabalho dos EUA criou 147 mil vagas na folha de pagamento (payroll) em junho, segundo dados divulgados nesta quinta-feira (3) pelo BLS (Bureau de Estatísticas do Trabalho dos EUA) de pessoas desocupadas no país.

A criação de vagas foi impulsionada, principalmente, pelo setor público, com 73 mil novos postos na payroll, incluindo 47 mil em governos estaduais e 23 mil em educação municipal.

A área da saúde também teve forte desempenho, com a adição de 39 mil empregos, principalmente em hospitais e instituições de cuidados.

Payroll forte adia corte de juros nos EUA e pressiona Brasil, diz Paula Gala

O payroll acima do esperado nos EUA reforça o cenário de adiamento do corte de juros pelo Fed (Federal Reserve) e, ao mesmo tempo, cria pressão sobre a economia brasileira. Aponta o economista-chefe do Banco Master, Paulo Gala, que analisou os dados divulgados nesta quinta-feira (3) e destacou seus impactos no Brasil.

“Não é um payroll bombando, mas também não mostra colapso”, disse Gala em seu morning call.

Segundo o economista-chefe, a criação de 147 mil vagas em junho, acima da expectativa de 106 mil, e a queda na taxa de desemprego para 4,1% sinalizam um mercado ainda resiliente.