Os preços mundiais de alimentos aumentaram 0,5% no mês de junho. De acordo com o ìndice de Preços dos Alimentos da FAO (Organização das Nações Unidas para a Alimentação e a Agricultura), ligada à ONU, o índice chegou a 128 pontos.
O resultado mantém o índice próximo das máximas de 2023, atingidas em abril. Informações são via Trading Economics.
O custo da carne subiu 2,1% e atingiu um novo recorde. O aumento foi impulsionado por preços mais altos em todas as categorias de carne, exceto as aves.
Os preços dos óleos vegetais avançaram 2,3%. Os preços dos óleo de palma (azeite de dendê), colza e soja foram os que puxaram o aumento. Juntos, eles mais do que compensaram uma leve queda do óleo de girassol.
O valor dos laticínios também aumentou 0,5%. A manteiga registrou o maior aumento mensal, de 2,8%, e atingiu um novo recorde. O avanço do produto foi impulsionado pela escassez de oferta na Oceania e na União Europeia, além de uma forte demanda de importação da Ásia.
Por outro lado, os preços dos cereais caíram 1,5%, atingindo um novo mínimo desde setembro de 2020. Os preços globais do milho caíram acentuadamente pelo segundo mês consecutivo, à medida que o aumento sazonal da oferta na Argentina e no Brasil intensificou a concorrência entre os principais exportadores.
O custo do açúcar caiu 5,2% e atingiu o nível mais baixo desde abril de 2021, em meio a perspectivas de oferta melhoradas em países produtores-chave.
Preços subiram? 71% apontam governo Lula como causa
De acordo com a pesquisa divulgada pelo instituto Paraná Pesquisas nessa segunda-feira (30), 71,4% dos brasileiros acreditam que os preços dos produtos nos supermercados aumentaram desde o início do terceiro mandato de Lula (PT).
A pesquisa ouviu 2.020 pessoas em 26 estados e no Distrito Federal entre os dias 18 e 22 de junho. A margem de erro é de 2,2 pontos percentuais, para mais ou para menos. O nível de confiança é de 95%, disse a CNN.
Também segundo a pesquisa, 17,2% de todos os entrevistados disseram acreditar que os preços se mantiveram como estavam. 9,4% acreditam que os preços diminuíram. Os que não opinaram a respeito do tema ou não souberam responder são 2,1%.