Com vaga garantida na semifinal, o Tricolor já soma R$ 329 milhões em premiações, valor histórico que ultrapassa o faturamento da conquista da Libertadores em 2023.
O Fluminense fez história ao avançar para a semifinal da Copa do Mundo de Clubes da FIFA. Na última sexta-feira (4), o time carioca derrotou o Al-Hilal por 2 a 1, garantindo uma premiação milionária que já ultrapassa os R$ 300 milhões.
Somente pela classificação às semifinais, o clube recebeu 21 milhões de dólares, o equivalente a cerca de R$ 113 milhões na cotação atual.
Com esse valor, o Fluminense já acumulou R$ 329 milhões em premiações durante a competição, superando o montante obtido na conquista da Copa Libertadores em 2023, quando o clube faturou R$ 194 milhões.
O próximo desafio do Tricolor será na semifinal, contra o vencedor da partida entre Palmeiras e Chelsea. O jogo está marcado para terça-feira (8), às 16h (horário de Brasília), em Nova Jersey, nos EUA.
Confira abaixo a premiação por desempenho na Copa do Mundo de Clubes (valores em dólares):
- Fase de grupos (por partida): US$ 2 milhões por vitória / US$ 1 milhão por empate
- Oitavas de final: US$ 7,5 milhões
- Quartas de final: US$ 13,1 milhões
- Semifinal: US$ 21 milhões
- Vice-campeão: US$ 30 milhões
- Campeão: US$ 40 milhões
O Fluminense entra para a história como um dos clubes brasileiros que mais faturaram em premiações internacionais em um curto espaço de tempo, impulsionando ainda mais sua projeção no futebol mundial.
Ingresso a R$ 72: Fifa tenta evitar fiasco de público em Fluminense x Chelsea
Mesmo com o Fluminense já tendo superado os R$ 300 milhões em premiação no Mundial de Clubes, o interesse do público nos EUA tem sido tímido.
Para evitar arquibancadas vazias na semifinal contra o Chelsea, marcada para terça-feira (8), a Fifa reduziu drasticamente os preços dos ingressos para US$ 13,40 (cerca de R$ 72), uma queda de 97,2% em relação ao valor inicial de US$ 473,90 (R$ 2.563).
Para efeito de comparação, o preço é até menor que o de um copo de cerveja no estádio, que custa US$ 14.
A estratégia de preços dinâmicos, usada ao longo do torneio, visa aumentar a procura e evitar um cenário de baixa presença nos estádios, já que o Mundial ainda não atrai grande público no país que sediará a Copa de 2026.