A inflação para 2025 caiu de 5% para 4,9%, conforme informou o Ministério da Fazenda nesta sexta-feira (11). Além disso, a pasta elevou a previsão de crescimento do PIB (Produto Interno Bruto) de 2,4% para 2,5%. Os dados constam no Boletim Macrofiscal da SPE (Secretaria de Política Econômica).
Inflação para 2025 recua e melhora expectativas econômicas
A equipe econômica do governo atualizou a projeção do IPCA para 2025, reduzindo a estimativa de 5% para 4,9%. Com isso, o governo reforça sua expectativa de um cenário de inflação sob controle no médio prazo. Segundo a SPE, o novo número reflete um ambiente mais positivo para o consumo, mesmo com incertezas externas.
Além disso, Fazenda vê aceleração do PIB em 2025
Simultaneamente, o Ministério da Fazenda aumentou a previsão do PIB para 2025, de 2,4% para 2,5%. Embora o avanço seja modesto, ele indica continuidade na recuperação econômica. Já para 2026, o governo reviu a estimativa para baixo: de 2,5% para 2,4%. Ainda assim, a SPE manteve o otimismo com a atividade econômica.
Inflação para 2025 não considera tarifas dos EUA
Apesar das tensões comerciais, a inflação para 2025 ainda não incorpora possíveis impactos das tarifas de 50% que os Estados Unidos podem impor aos produtos brasileiros. Segundo Guilherme Mello, secretário de Política Econômica, as incertezas externas aumentaram, mas ainda não justificam alterações drásticas nas projeções.
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“O nível de incerteza permanece muito elevado”, declarou Mello.
INPC e IGP-DI também registram revisões para baixo
Além do IPCA, outros indicadores passaram por revisão. O INPC, por exemplo, deve encerrar 2024 em 4,7%, abaixo dos 4,9% previstos anteriormente. Para 2025, a estimativa caiu de 3,5% para 3,3%. Já o IGP-DI, da FGV, caiu de 5,6% para 4,6% este ano. Contudo, subiu ligeiramente para 5% em 2025, ante os 4,9% do último boletim.
Inflação para 2025 depende de cenário global estável
Portanto, mesmo com os ajustes positivos, a inflação para 2025 ainda depende da estabilidade internacional. Caso o ambiente externo se deteriore, o Ministério da Fazenda poderá rever os números novamente. Até lá, o governo continuará monitorando atentamente os impactos econômicos de decisões externas.
