Grupo Pão de Açúcar

PCAR3 salta após família Coelho Diniz ampliar participação

Foto: GPA/Divulgação
Foto: GPA/Divulgação

As ações do Grupo Pão de Açúcar (PCAR3) saltaram 10,66%, a R$ 3,53, após a família Coelho Diniz ampliar sua fatia na empresa. Informações via Infomoney e MoneyTimes.

O movimento ocorre após a Companhia Brasileira de Distribuição (Grupo Pão de Açúcar ou GPA) informar que recebeu correspondência dos Srs. André Luiz, Alex Sandro, Fábio, Henrique Mulford e Helton Coelho Diniz, declarando que suas participações acionárias, juntas, atingiram 17,7% do total de ações ordinárias da companhia. Até a segunda-feira (14), os cinco membros da família Coelho Diniz detinham 10% do capital da GPA.

Em conjunto, os Coelho Diniz se tornaram a segunda maior acionista do GPA, atrás apenas da empresa francesa Segisor, que tem pouco mais de 20% de capital. A empresa francesa se tornou acionista após a reorganização societária realizada em 2015 pela Casino, antiga controladora do Grupo Pão de Açúcar.

A intenção do Grupo Coelho Diniz é aumentar o poder de decisão no GPA. A família tem uma rede de 24 supermercados em Minas Gerais e, atualmente, André Luiz Coelho Diniz já faz parte do conselho de administração, que conta também com Edison Ticle, diretor Financeiro e de Relações com Investidores da Minerva (BEEF3).

Uma outra acionista relevante do GPA é a gestora norte-americana Nuveen, que é dona de mais de 8% das ações. O Grupo Pão de Açúcar se enquadra no conceito de corporation, que são empresas sem acionista controlador, que possui mais de 50% do capital. Mais de 53% das ações estão nas mãos de minoritários, em livre circulação no mercado.

Saiba quem ficou com a fatia de Tanure no GPA (PCAR3)

A saída estratégica de Nelson Tanure do GPA (PCAR3) abriu espaço para um novo protagonista no capital da empresa: a família Coelho Diniz.

Controladora de uma tradicional rede de supermercados em Minas Gerais, a família aproveitou o movimento de venda em massa de ações por parte de Tanure para ampliar sua participação na companhia, após o empresário ter sido derrotado na votação do conselho na semana passada.

Segundo apuração do Pipeline, os Coelho Diniz hoje somam entre 9% e 10% de participação no GPA, considerando tanto posições diretas quanto indiretas. A movimentação marca uma guinada importante no perfil acionário da varejista.