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Vale (VALE3): ação sobe no mês, mas segue pressionada com viés de baixa

Apesar da alta recente, papéis da mineradora seguem pressionados por tendência de baixa no gráfico semanal

Vale (VALE3)
Foto: Vale/Divulgação

As ações da Vale (VALE3) seguem em viés negativo, apesar de um leve alívio no curto prazo. Após atingir o topo histórico em R$80,81, os papéis entraram em tendência de baixa, respeitando uma linha descendente bem definida no gráfico semanal.

Na sessão mais recente, a VALE3 encerrou em alta de 0,91%, cotada a R$54,40. No acumulado de julho, a valorização é de 3,32%, enquanto no ano de 2025, o ganho chega a 3,62%.

Análise Técnica Vale (VALE3)

No gráfico diário, VALE3 ensaia uma recuperação de curto prazo, oscilando entre as médias móveis de 9 e 21 períodos. 

Para sustentar esse movimento, será crucial romper e se manter acima dessa faixa, o que abriria caminho para novas altas.

O primeiro obstáculo está na região de R$ 54,63 a R$ 54,80,  uma resistência que exigirá forte fluxo comprador para ser superada. 

Se isso ocorrer, os próximos alvos estão em R$ 57,12 e R$ 58,45, com projeções mais ambiciosas em R$ 60,00, R$ 62,42 e até R$ 64,00.

Já no cenário de baixa, o papel precisaria romper a zona de suporte entre R$ 53,27 e R$ 49,72 para retomar a tendência negativa. 

Abaixo disso, os suportes seguintes ficam em R$ 48,77 e R$ 46,58. 

Um movimento mais acentuado pode levar VALE3 a testar R$ 43,88 e, em um cenário mais pessimista, R$ 41,20.

Médio prazo: tendência de baixa persiste

No gráfico semanal, a estrutura técnica continua pressionada por uma LTB iniciada no topo de 2023.

Apesar de três semanas consecutivas de alta recentemente, o ativo voltou a perder força e segue em lateralização.

Para retomar o movimento de alta no médio prazo, será necessário romper com consistência a faixa de R$ 56,00 a R$ 58,45, com apoio de volume relevante.

O próximo desafio técnico está na média móvel de 200 períodos, atualmente em R$ 59,79. Acima disso, há espaço para avanços até R$ 62,42, R$ 69,34, R$ 71,38 e, eventualmente, o retorno ao topo histórico de R$ 80,81.

Já no campo da baixa, a perda da zona entre R$ 53,34 e R$ 50,00 pode reacender a pressão vendedora.

Suportes importantes a partir daí incluem R$ 48,77, R$ 46,58, R$ 43,88, com projeções negativas estendendo-se até R$ 39,40 e R$ 36,70.

O Índice de Força Relativa (IFR 14) no semanal está em 51,02, indicando um cenário neutro, sem sinais claros de sobrecompra ou sobrevenda.