
Três grandes nomes do rap brasieliro estão no centro de uma polêmica envolvendo uma
dívida milionária. Segundo denúncia feita pela empresária musical Natalia Balestro
em suas redes sociais, o grupo deve cerca de R$1,2 milhão.
A empresária alega que os rappers firmaram contratos e não cumpriram os
pagamentos acordados, causando prejuízos significativos à sua empresa.
Acusações envolvem Djonga, Tasha & Tracie e Kyan
O rapper Djonga é acusado de dever cerca de R$ 600 mil à Balestro, que
alega que o rapper firmou contratos para shows e projetos musicais, mas não
efetuou os pagamentos combinados, o que gerou prejuízos financeiros à sua
empresa.
Além de ter pago apenas R$350 mil pelo seu catálogo, o rapper teria coagido a
empresária a assinar contratos que assumiam essa e outras dívidas milionárias,
somando cerca de R$ 1 milhão.
“Ameaçou me expor, lembra? Lembro que você falou assim: “assina ou vou para os
stories falar que a dona do rap nacional não vai me deixar soltar meu disco”,
relembrou.
“Você me ameaçava para eu assumir uma dívida de quase um milhão de dólares”,
completou.
Em seguida, a empresária também fez questão de expor a dupla Tasha e Tracie e o
rapper Kyan.
Segundo a executiva, a dupla lhe deve R$ 500 mil e o rapper, R$ 200 mil, além do
pagamento de uma dívida por provocar perda total em um carro alugado.
Na época, Kyan alugava carros em seu nome e, após sofrer um acidente que
resultou em perda total do veículo, a dívida, que era de R$110 mil em 2022, já
ultrapassa R$250 mil.
Ela afirma que, além de não pagar o prejuízo, o rapper seguiu a vida normalmente
sem dar satisfação.
Empresária diz ter arcado com dívidas e recebido apenas 10% dos lucros
Em outras publicações, Natalia Balestro afirmou que foi pressionada a assinar
documentos que permitiam a saída dos artistas da distribuidora, deixando dívidas
milionárias em nome dela e da Ceia , o selo fundado por ela.
Segundo Balestro, apesar de atuar como empresária, produtora e distribuidora,
recebia apenas 10% de tudo o que era gerado pelos artistas, enquanto arcava
sozinha com problemas judiciais, burocráticos e pessoais para manter os projetos
funcionando.