As bolsas globais operam em território positivo na manhã desta sexta-feira (18), Investidores ainda reagindo positivamente à queda nos pedidos de auxílio-desemprego e às vendas no varejo acima do esperado nos EUA.
Além disso, houve poucos sinais, até agora, de que as tarifas impostas pelo presidente Donald Trump estejam afetando os hábitos de consumo.
Os mercados devem seguir monitorando os indicadores econômicos a serem divulgados no país norte-americano. Serão divulgados o sentimento preliminar do consumidor em julho e os dados de início e autorizações para construção de moradias em junho — oferecendo novos sinais sobre a saúde do consumidor e do setor imobiliário.
EUA
Os lucros das empresa norte-americanaa seguem em crescimento, mostrando resiliência nos negócios. O destaque da véspera foi a Netflix, que deu início à temporada de resultados das grandes empresas de tecnologia com bom desempenho. Nesta manhã, estão previstos os resultados de American Express, Charles Schwab, 3M, Truist Financial, Schlumberger e Autoliv.
Cotação dos índices futuros:
Dow Jones Futuro: +0,17%
S&P 500 Futuro: +0,12%
Nasdaq Futuro: +0,12%
Bolsas da Ásia
As bolsas asiáticas fecharam de forma mista, com as ações australianas atingindo um recorde histórico após o aumento do desemprego dar força as apostas em um corte de juros pelo banco central do país. Além disso, os investidores na região também estavam reagindo à divulgação de dados sobre a inflação em queda no Japão.
Shanghai SE (China), +0,50%
Nikkei (Japão): -0,21%
Hang Seng Index (Hong Kong): +1,28%
Nifty 50 (Índia): -0,21%
ASX 200 (Austrália): +1,37%
Europa
As bolsas europeias operam em alta, a medida que avança a divulgação de resultados corporativos e em meio ao monitoramento das tensões comerciais entre a União Europeia e os EUA.
STOXX 600: +0,26%
DAX (Alemanha): +0,14%
FTSE 100 (Reino Unido): +0,10%
CAC 40 (França): +0,37%
FTSE MIB (Itália): +0,42%
Ibovespa: relembre a véspera
O Ibovespa, principal índice acionário brasileiro, fechou a sessão desta quinta-feira (17) com alta de 0,04%, aos 135.564,74 pontos. O dólar comercial desceu 0,26 %, a R$ 5,54.
Apesar do recuo durante o dia, o Ibovespa conseguiu “se reerguer” levemente. Apesar de a agenda de dados ter passado o dia vazia, o mercado estava de olhos bem abertos para os desdobramentos do retorno do decreto do IOF, oficializado ontem. A medida deve render cerca de R$ 11,5 bilhões em receitas. Da perspectiva do mercado, especialistas apontam que a medida pode gerar um passivo tributário inesperado ao atingir operações feitas enquanto o decreto estava suspenso.
Lucas Almeida, especialista em investimentos e sócio da AVG Capital, comenta que a decisão “pegou mal”. “A decisão do STF sobre o IOF, com efeito retroativo, pegou mal, e não só pelo impacto arrecadatório, mas pela insegurança jurídica que isso pode gerar.”
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Agenda do dia
Indicadores
▪️ 03h00 – Alemanha Destatis: PPI de junho
▪️ 09h30 – EUA/Dept°. do Comércio: construções de moradias iniciadas de junho
▪️ 10h00 – CNI: Sondagem Industrial
▪️ 11h00 – EUA/Univ. Michigan: Índice de Sentimento do Consumidor preliminar de junho
▪️ 14h00 – EUA/Baker Hughes: poços e plataformas de petróleo em operação
Eventos
▪️ 09h30 – BC: Diretores Nilton David (Política Monetária) e Izabela Correa (Relacionamento, Cidadania e Supervisão de Conduta) participam de duas reuniões trimestrais com economistas
▪️ África do Sul: Reunião de ministros das Finanças e presidentes de BCs do G20
Balanços
▪️ EUA/antes da abertura: 3M e American Express
