NTN-B

Tesouro Selic, IPCA e pré-fixado: o que considerar na hora de investir?

“Eu vejo que, para se proteger de uma possível inflação, o investidor deve considerar a compra de uma NTN-B", diz especialista

Ibovespa abre em
Ibovespa / Foto: Canva

Para o investidor, compreender o cenário econômico é essencial para decidir onde aplicar seu dinheiro. No contexto atual, com a taxa de juros ainda elevada, escolher entre Tesouro Selic, Tesouro IPCA ou títulos pré-fixados pode ser um desafio.

“Eu vejo que, para se proteger de uma possível inflação, o investidor deve considerar a compra de uma NTN-B [Nota do Tesouro Nacional série B] de curto prazo. E, para reserva de emergência — caso queira utilizar o recurso em até seis meses —, a aquisição de uma LFT [Letra Financeira do Tesouro] é mais indicada”, explicou Leonardo Tavares, da Daycoval Corretora, ao BP Money.

Nesse sentido, o especialista ressaltou que, diante da incerteza atual, uma alternativa prudente é investir em títulos públicos. “Acredito que o investidor deve considerar a compra de uma LFT, que é um título com liquidez de cerca de 15% e oferece maior segurança”, afirmou.

Em relação às oportunidades de curto prazo na renda fixa, uma possibilidade é a NTN-B curta, que protege contra a inflação (IPCA). Considerando o atual cenário de juros elevados, o especialista destaca que o investidor pode “surfar a questão do MTM” (Mark-to-Market) do papel.

Além do Tesouro, oportunidades e estratégias de investimento

“Então, se você adquire um título do Tesouro cuja taxa Selic hoje é de 15%, à medida que essa taxa tende a cair, você surfa esse movimento no preço do MTM — que é o valor de mercado do título. Ou seja, conforme a taxa recua, o preço do título sobe, gerando uma oportunidade de ganho tanto na compra quanto na venda”, concluiu.