A XP Investimentos fez alterações em sua carteira recomendada de FIIs (fundos de investimentos imobiliários) para o mês de agosto. Os analistas da corretora elevaram as posições em CVBI11 (+1,5%), MCCI11 (+1,0%), CPTS11 (+0,5%) e LVBI11 (+0,5%).
Contudo, para acomodar os ajustes, a XP encerrou a posição em TEPP11 e diminuiu as alocações em KNSC11 (-1,0%) e BRCO11 (-0,5%).
Em relatório divulgado recentemente, a XP destacou que as alterações têm como objetivo ampliar a exposição a fundos de recebíveis — que passaram a responder por 48,5% da seleção recomendada. Segundo a casa, a decisão considera o carrego atrativo, os preços descontados e as perspectivas favoráveis para a distribuição de dividendos.
“Atualmente, consideramos essa classe de ativos a mais atrativa para investimento, não apenas pelos preços atraentes, mas também pela expectativa de aumento nos rendimentos em um cenário de Selic e inflação elevadas”, disse a corretora, de acordo com o MoneyTimes.
Além disso, vale lembrar que os FIIs de papel focam seus recursos em dívidas lastreadas em imóveis, especialmente por meio de CRIs (Certificados de Recebíveis Imobiliários).
Para a XP, essa característica proporciona a esses fundos um perfil mais defensivo em cenários de incerteza, gerando menor volatilidade das cotas no mercado — principalmente quando apresentam risco de crédito de baixo a moderado.
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No que diz respeito à diversificação, a alocação nos demais segmentos está distribuída da seguinte forma:
- Logística: 18,5%
- Shoppings: 10,5%
- Híbridos: 9,5%
- Lajes corporativas: 6,0%
- Fundos de fundos: 7,0%
XP compra participação na Inove; saiba detalhes
A XP está adquirindo uma participação minoritária na Inove Investimentos. Este é o quarto aporte deste tipo em 2025 e o 11º durante toda a história da companhia. Não foi revelado o Ovalor do investimento e a participação acionária.
Segundo Brazil Journal, a Inove tem R$ 7 bilhões em ativos sob custódia e opera apenas em São Paulo e no Rio de Janeiro.
Fundado há 15 anos, escritório de agentes autônomos tem 50 assessores que atendem 7,5 mil clientes. O tíquete médio é de cerca de R$ 1 milhão, mas a base de clientes inclui também clientes private (com mais de R$ 10 milhões em liquidez) e empresas, que respondem por 15% dos ativos.
