O conselho de administração do BTG Pactual (BPAC11) aprovou a distribuição de JCP (juros sobre o capital próprio) aos acionistas da companhia. Vale lembrar que esse tipo de provento está sujeito à retenção de Imposto de Renda, com alíquota de 15%. As informações foram divulgadas na terça-feira (5).
Confira os valores por tipo de ativo:
Valor bruto por ação ordinária ou preferencial: R$ 0,201335623;
Valor líquido por ação ordinária ou preferencial: R$ 0,171135280;
Valor bruto por Unit (BPAC11): R$ 0,604006869;
Valor líquido por Unit (BPAC11): R$ 0,513405840.
Terão direito ao recebimento do JCP os acionistas com posição acionária em 8 de agosto de 2025. A partir de 11 de agosto, as ações passarão a ser negociadas na forma “ex-direitos”.
O pagamento será realizado em 15 de agosto de 2025, por meio da própria instituição depositária das ações — o BTG Pactual — com crédito automático na conta bancária dos acionistas que já tenham informado corretamente seu CPF ou CNPJ e os dados bancários, conforme informou o Money Times.
Suzano se safa de tarifaço e BTG vê alta de 40% nas ações
A isenção de 694 produtos das tarifas de 50% contra o Brasil impostas pelos EUA anunciada na quarta-feira (30) pelo presidente americano Donald Trump, está fazendo muitos investidores dormirem aliviados. As exceções englobam boa parte das exportações brasileiras, incluindo itens fundamentais para muitas companhias da Bolsa.
A Suzano (SUZB3) reagiu muito bem, já que estava entre as mais penalizadas desde o anúncio do tarifaço no início do mês. Ela exporta celulose para os EUA. Agora, a commodity (madeira de lei de eucalipto) está fora da retaliação.
O BTG Pactual destaca em relatório que a companhia seria uma das mais impactadas pela medida, porque possui quase 15% de sua receita atrelada aos EUA. Com a isenção da celulose, não precisará desviar os volumes de exportação para outros mercados, tornando mais desafiador em um momento de baixa demanda global, diz o banco.