Nova ordem

'Stablecoins é o Pix global' diz especialista

Stablecoins ganham força no comércio exterior ao reduzir custos e acelerar pagamentos internacionais. CEO da Lumx fala sobre o “pix global”

Foto: Divulgação
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As stablecoins vêm ganhando espaço como solução eficiente para transações internacionais, especialmente em setores de importação e exportação. 

No Brasil, empresas enfrentam entraves logísticos e altos custos ao realizar pagamentos cross-border por meio de bancos tradicionais. Portanto, nesse cenário, as stablecoins surgem como alternativa econômica, ágil e segura para o comércio exterior.

Exportadores exigem stablecoins como forma de pagamento

Com a crescente demanda por soluções digitais, muitos exportadores internacionais já preferem receber em stablecoins. Segundo Caio Barbosa, co-CEO da Lumx e especialista em stablecoins e blockchain, o movimento é liderado por empresas da Ásia:

“A gente vê que o ecossistema de importação e exportação vai liderar o uso de stablecoins no Brasil. Cada vez mais exportadores, principalmente da China, exigem esse formato de pagamento de empresas brasileiras.”

Custos mais baixos e liquidação quase instantânea

A principal vantagem no uso de stablecoins é a redução drástica de custos e tempo de processamento. Sendo assim, em vez de esperar dias por uma transação internacional, as empresas agora podem contar com liquidação quase imediata:

“Os pagamentos internacionais ainda enfrentam custos altos e lentidão. Com stablecoins, conseguimos resolver isso com liquidação quase instantânea e custos reduzidos.”

O “Pix global”

Apesar do avanço do Pix no Brasil, ele não contempla transações internacionais. É nesse ponto que as stablecoins ganham protagonismo, funcionando como um meio de pagamento digital, global e descentralizado:

“Hoje, com o Pix, os pagamentos domésticos funcionam perfeitamente. Mas o Pix não resolve o cross-border. É aí que entra a stablecoin como o ‘Pix global’.”