A pesquisadora da Broadminded e colaboradora do Dominó do Bem, Luisa Calixto, defende que a blockchain traz mais segurança e credibilidade para as doações no terceiro setor.
Segundo ela, a confiança representa um desafio central tanto para quem doa quanto para quem recebe. Muitos doadores evitam contribuir porque não conseguem saber com precisão o destino do dinheiro.
Por outro lado, as ONGs também enfrentam incertezas sobre a origem dos recursos. Nesse contexto, a blockchain oferece uma solução robusta, técnica e acessível.
Tecnologia blockchain soluciona problema antigo de rastreabilidade
Luisa destaca que a blockchain permite rastrear cada etapa do processo de doação, com total transparência e auditabilidade. Isso significa que os envolvidos podem conferir o caminho do dinheiro em tempo real.
“Queremos que ONGs e doadores auditem e verifiquem o percurso dos recursos de forma clara”, afirma. Ou seja, a tecnologia garante segurança jurídica, evita desvios e reforça a integridade das ações sociais.
Além disso, a blockchain oferece dados imutáveis e públicos, o que elimina dúvidas e amplia a confiança na operação.
Transparência com plataforma aproxima sociedade das causas sociais
A adoção da blockchain não apenas melhora a gestão das doações, como também fortalece o vínculo entre doador e projeto social. Afinal, quando a pessoa vê o impacto do que doou, ela se sente parte da mudança.
“Mostrar com clareza para onde vai o recurso cria laços duradouros”, diz Luisa. Dessa forma, a tecnologia aumenta o engajamento e estimula novas doações.
Portanto, investir em blockchain não é apenas inovação, mas um passo essencial para o futuro sustentável do terceiro setor.