A PetroReconcavo (RECV3) reportou lucro líquido de R$ 238,1 milhões no segundo trimestre de 2025, alta de 75% em relação ao mesmo período do ano passado, segundo balanço divulgado nesta quinta-feira (7).
O desempenho positivo veio mesmo diante de um ambiente externo desafiador, com queda no preço do petróleo e desvalorização cambial.
De acordo com o presidente da companhia, José Firmo, o trimestre foi marcado por volatilidade macroeconômica no cenário internacional, com o barril do Brent recuando 10% frente ao trimestre anterior, para US$ 68.
O dólar também se desvalorizou 3% frente ao real no período.
Por outro lado, o lucro líquido ajustado, que exclui efeitos cambiais da marcação a mercado da dívida e impostos diferidos das operações de swap, foi de R$ 139,1 milhões, uma queda de 38% na comparação anual.
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O Ebitda (lucro antes de juros, impostos, depreciação e amortização) somou R$ 373,8 milhões no trimestre, recuo de 16% ante o segundo trimestre de 2024. A margem Ebitda caiu de 54,1% para 46,4%.
Endividamento e investimentos
A dívida líquida da PetroReconcavo somava R$ 1,3 bilhão ao fim de junho, queda de 3% frente ao final de 2024.
A alavancagem, medida pela relação entre dívida líquida e Ebitda dos últimos 12 meses, ficou em 0,78 vez. O prazo médio da dívida é de 3,73 anos, com custo de 6,74% ao ano.
Segundo a companhia, o segundo semestre seguirá com a fase final do programa de perfuração de 2025, incluindo a execução de dois poços horizontais.
“Este será mais um importante avanço operacional, reforçando nosso compromisso com a maximização do valor dos ativos e a eficiência na recuperação de reservas”, afirmou Firmo.
