A Tenda (TEND3) registrou lucro líquido recorde no 2º trimestre de 2025. A construtora alcançou R$ 203,9 milhões, o que representa um aumento de 4453% em relação ao mesmo período de 2024.
Esse resultado confirma a força da empresa no programa MCMV (Minha Casa Minha Vida) e reflete a melhora nas condições de contratação. Além disso, a receita líquida consolidada subiu 27,6%, atingindo R$ 991,5 milhões, impulsionando ainda mais o desempenho financeiro.
Lucro no 2º trimestre impulsiona Divisão Tenda com forte crescimento
A Divisão Tenda liderou o crescimento, gerando lucro de R$ 229,9 milhões, o que significa alta de 855%. Por outro lado, a Divisão Alea sofreu prejuízo de R$ 26 milhões, devido a dificuldades operacionais e falta de mão de obra.
No entanto, a empresa compensou essas perdas com o desempenho sólido da Divisão Tenda, mantendo a rentabilidade do grupo.
Ebitda elevado e nova margem
O Ebitda consolidado ajustado alcançou R$ 166,3 milhões, crescendo 69,7% na comparação anual. Como resultado, a margem Ebitda subiu 3,9 pontos percentuais, chegando a 13,5%.
Além disso, a margem bruta ajustada melhorou 2,6 pontos, totalizando 32%. Esses números comprovam a eficiência operacional da Tenda, que dilui custos e aumenta a rentabilidade.
Lucro da Tenda destaca receita e redução da inadimplência
A receita líquida da Tenda chegou a R$ 991,5 milhões, com crescimento de 27,6%. Ao mesmo tempo, a provisão para devedores duvidosos caiu 49%, para R$ 11,9 milhões.
Essa redução reflete os esforços da empresa para melhorar os processos de cobrança e reduzir riscos financeiros.
Empresa cresce com lançamentos e vendas robustas
Entre abril e junho, a Tenda lançou empreendimentos avaliados em R$ 1,1 bilhão, alta de 18,1%. A Divisão Tenda respondeu por R$ 1,08 bilhão, crescimento de 31,2%, com nove lançamentos.
Paralelamente, as vendas líquidas consolidadas aumentaram 17,4%, totalizando R$ 1,2 bilhão. Esses resultados reforçam a capacidade da empresa em crescer e gerar receita.
Resultado evidencia gestão financeira eficaz
O resultado financeiro ficou positivo em R$ 93,5 milhões, graças à reestruturação das dívidas e ao pré-pagamento de empréstimos mais caros. A dívida líquida caiu 17,7%, chegando a R$ 315,8 milhões.
Além disso, a alavancagem caiu para 26,3%, o que aumenta a segurança financeira e a confiança dos investidores