Balanço trimestral

Engie (EGIE3) tem queda de 34% no lucro no 2T25, a R$ 567 milhões

A receita operacional líquida somou R$ 3,1 bilhões, alta de 10,1% na base anual

Engie Brasil: a gigante da geração de energia do país preferida da bolsa 
Foto: Engie Brasil Energia / Divulgação

A Engie Brasil Energia (EGIE3) reportou lucro líquido ajustado de R$ 564 milhões no segundo trimestre de 2025, queda de 34% em relação ao mesmo período de 2024, quando registrou R$ 855 milhões, segundo comunicado ao mercado na quinta-feira (7).

A receita operacional líquida somou R$ 3,1 bilhões, alta de 10,1% na base anual. Já o Ebitda ajustado foi de R$ 1,9 bilhão, recuo de 4,4% frente ao 2T24, resultado influenciado pela forte base de comparação, já que no mesmo trimestre do ano passado a companhia recebeu R$ 262 milhões de indenização por atraso nas obras do Conjunto Eólico Santo Agostinho (RN).

Declarações do diretor-presidente

Segundo o diretor-presidente Eduardo Sattamini, o crescimento da receita reflete o avanço da estratégia de expansão em ativos renováveis e transmissão.

“A entrada em operação do Conjunto Eólico Serra do Assuruá e o aumento nas vendas no mercado livre contribuíram diretamente para esse desempenho positivo. Já a queda de 34% no lucro líquido ajustado se deve, principalmente, à forte base de comparação do segundo trimestre de 2024, quando registramos uma indenização pontual e expressiva. Mesmo assim, seguimos entregando crescimento com responsabilidade e visão de longo prazo”, afirmou, de acordo com o Valor.

Engie (EGIE3) reporta queda de 51% no lucro do 1º trimestre

A empresa de energia Engie (EGIE3), reportou queda de R$ 826 milhões no lucro líquido referente ao primeiro trimestre de 2025. As estimativas de balanço da companhia foram divulgadas na quarta-feira (8) e o desempenho da Engie foi 51% menor em comparação ao registrado no 1T24. A queda foi justificada por conta do efeito não recorrente de venda da fatia da TAG (Transportadora associada de Gás). 

lucro líquido antes de juros, impostos, depreciação e amortização (Ebitda) da geradora e transmissora de energia totalizou R$2 bilhões no período de janeiro a final de março, recuo de 35,4% no comparativo anual. 

Desempenho financeiro

Apesar das baixas margens o Ebitda ajustado no 1T25 alcançou R$ 2,040 bilhões, aumento de 12,4% em comparação com os primeiros três meses de 2024. A receita operacional líquida da companhia atingiu R$ 3,013 bilhões no primeiro trimestre do ano, 15,5% (R$ 404 milhões) acima do montante apurado no mesmo período de 2024.